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POLÍCIA CIVIL DE RURÓPOLIS AUTUA MORADOR POR MAUS TRATOS DE ANIMAIS

Nesta terça-feira (02/09/2014), um morador do bairro do Zanotto, zona Urbana do município de Rurópolis,  foi autuado pela Polícia Civil  pela prática de maus tratos contra animais domésticos. A Polícia Civil compareceu ao local após diversas denúncias, inclusive da dona do animal Sra., Leiliane Araújo Melo, vendedora, 20 anos, que relatava que um vizinho teria arrastado seu cão de estimação pela rua e, após tê-lo espancado jogado em um buraco nas margens da BR 163.  De acordo com a vizinha o animal sumiu na noite de domingo, porém, outros vizinhos de bairros denunciaram a autoria e na mesma noite saiu a procura de “FERA” encontrando uivando bastante ferido, sangrando com um dos olhos esbugalhados, mais ainda com vida. O animal foi resgatado por um parente da proprietária que, não mediu esforços e adentrou na vala de 06 (seis) metros de profundidade e conseguiu resgatar o animal. Debilitado e faminto o animal recebeu os cuidados necessários e medicação de profissional da área.

 Na manhã de hoje, o investigador Hércules dos Santos Araújo esteve no local colhendo informações e, possivelmente, ainda há outra pessoa envolvida no crime e conforme vistoria “in loco” o animal foi arrastado pela rua por 200 (duzentos) metros até sua cova.

De acordo com o delegado de polícia civil, Dr. Ariosnaldo da Silva Vital Filho durante a oitiva do autor, o mesmo confessou o fato, afirmando que se tratava de cachorro de rua e que costumava atacar as pessoas, contudo, a proprietária desmente o fato, pois, embora tenha sido dado do nome de “FERA” ao animal, o mesmo é manso, inclusive, não há relatos de ataques ou queixas de outros vizinhos, pelo contrário, eles ficaram indignados com o crime e a incentivaram a denunciar a polícia local. O autor do fato foi localizado sendo autuado em Termo Circunstanciado pelo crime ambiental de prática de maus tratos contra animais cuja pena varia de 03(três) meses á 01(um) ano de detenção.

Com um pensamento de Clóvis Hugues, assim encerro o texto: "São Francisco de Assis os chamava de nossos irmãos inferiores, porém, inferiores somos nós quando não os estimamos."  Finalizou o delegado.