Durante
entrevista coletiva neste sábado (11), o diretor do Instituto Evandro Chagas
(IEC), Dr. Pedro Vasconcelos, garantiu que a possibilidade da segunda
mostra ser positiva para o vírus Ebola é rara. O IEC é responsável pela
análise laboratorial da mostra de sangue coletada para o primeiro exame.
"O
que se sabe é que a probabilidade é muito baixa, em raríssimos casos ocorreu de
no primeiro exame ser negativo e o segundo teste ser positivo. Então, a
probabilidade é de quase 99,9% de ser também negativo", garantiu o
diretor.
Ainda
segundo Vasconcelos, o exame realizado foi o PCR (Proteína-C Reativa) em tempo
real, indicado mundialmente para o diagnóstico rápido.
De acordo
com o protocolo da Organização Mundial de Saúde (OMS), o próximo passo será
coletar uma mostra com 48 horas após a primeira coleta e realizar o mesmo
procedimento para confirmar o resultado.
"Esse
segundo exame, sendo negativo, está totalmente descartado de o caso ser
Ebola", afirmou o diretor do IEC.
INSTITUTO
Segundo o
diretor, a escolha pelo IEC para realizar o exame para o
diagnóstico de ebola - que deu negativo - foi designado
pelo Ministério da Saúde.
"Temos
aqui um laboratório de alta complexidade em biologia no Brasil, o maior em
termo de biossegurança da América Latina. Isso oferece condições de segurança
tanto para trabalhar quanto para contenção, isto é, impedir que o vírus se
espalhe na natureza", destacou Vasconcelos.
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(DOL)
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