Presidente
anunciou ontem os nomes de 13 novos integrantes do primeiro escalão do governo
federal (Foto: Octávio Cardoso)
A
indicação de Helder Barbalho para o Ministério da Pesca e Aquicultura,
confirmada ontem pela presidente Dilma Rousseff, foi recebida com aprovação
incondicional pelo setor empresarial do Pará, em especial pelos segmentos mais
diretamente ligados à atividade pesqueira.
O
presidente do Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura (Conepe), Armando Burle,
e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos
Fernandes Xavier, reagiram à escolha de Helder Barbalho com palavras de
confiança e entusiasmo.
SETOR ESTRATÉGICO
SETOR ESTRATÉGICO
De
acordo com Armando Burle, que é também presidente do Sindicato das Indústrias
de Pesca do Pará e Amapá (Sinpesca), a presença de Helder Barbalho no
Ministério, neste momento, é especialmente oportuna porque virá certamente
ajudar o setor no Pará a sair da depressão causada pela decisão do governador
Simão Jatene de extinguir a Secretaria de Pesca do Estado.
“Nós
estamos confiantes de que o setor pesqueiro paraense poderá agora dar a volta
por cima”, afirmou o presidente do Conepe, entidade que congrega os sindicatos
da pesca industrial de todo o Brasil.
Armando
Burle disse esperar que Helder Barbalho tenha uma passagem “longeva, marcante e
produtiva” no MPA. Lembrou que, em oito anos, a pasta teve nada menos que seis
ocupantes. Isso significa dizer, disse ele, que na média os titulares do
Ministério da Pesca permaneceram no cargo por pouco mais de um ano.
“Essa
descontinuidade de políticas e ações direcionadas para o setor tem prejudicado
enormemente a atividade pesqueira no Brasil”. Exatamente por isso, considera
que a escolha de Helder “foi um ato importante, extraordinário mesmo, sobretudo
para as Regiões Norte e Nordeste do país”.
O
Brasil poderá finalmente ganhar um plano estratégico para a pesca, segundo ele,
se Helder Barbalho permanecer por mais tempo no cargo, e é nisso que o setor
empresarial vai apostar.
“Com a
sua juventude e capacidade de trabalho, acreditamos que o novo ministro possa
dar à pesca o impulso de que o Brasil necessita”, disse Armando Burle, que
também chamou a atenção para a importância econômica inerente a essa atividade.
Citando dados da FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura, ele destacou que o faturamento da pesca, em todo o mundo,
corresponde ao dobro do que faturam, somadas, as carnes bovina, de frango e
suína.
O
presidente da Faepa, Carlos Xavier, também atentou para esse aspecto. Ele
observou que o Pará tem diferentes tipos de água – doce, salobra e salgada –,
mas não conseguiu, até hoje, tirar proveito de sua invejável condição natural
para desenvolver a aquicultura.
“Com o
Helder no Ministério, nós finalmente podemos ter a esperança de que possamos
vir a ter um grande projeto nessa área, dando ao Pará a condição de grande
fornecedor de uma proteína da qual o mundo inteiro tanto necessita”, completou.
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Fonte (Diário do Pará)
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