Das diversas mazelas sociais encontradas
dentro dos lixões, as situações de trabalho infantil ainda são umas das graves
e lesivas à dignidade humana. Crianças e adolescentes manejando as mesmas
garras de ferro usadas pelos adultos para revirar os resíduos. A falta de
equipamentos de proteção básicos, como luvas e botas, por vezes também é a
mesma.
Antônio Helieton, 14 anos, é um dos catadores que utilizam o lixão de
Castanhal, nordeste do Estado, para arrecadar materiais, ajudando na renda
familiar e buscando itens para consumo próprio. Apesar do ambiente insalubre e
perigoso, ele afirmou à reportagem do DOL que aquele era
apenas mais um dia comum.
O pai de Antônio estava a metros de distância, também trabalhando na
catação de resíduos. A situação, infelizmente, ainda é recorrente nos lixões:
muitos pais, que começaram a trabalhar desde a menor idade, perpetuam a prática
do trabalho infantil com os filhos.
Conheça histórias como essa – e opinião de especialistas sobre o tema –
no especial "Os horizontes no lixão".
(DOL)
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