Documento entregue
para o grupo não esclarece questão do corte do ponto.
Mais de 700 mil alunos estão matriculados na rede estadual de ensino.
Mais de 700 mil alunos estão matriculados na rede estadual de ensino.
Representantes do sindicato fazem
corrente em frente
ao portão da Sead (Foto: Divulgação/Sintepp)
ao portão da Sead (Foto: Divulgação/Sintepp)
Um grupo de diretores do Sindicato dos
Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) segue, na tarde desta
quinta-feira (14), para a sede da Secretaria de Estado de Administração. Os
professores, em greve há cerca de 50 dias, após receber um documento com nova
proposta do governo nesta tarde, querem esclarecer a questão do corte de ponto
dos dias parados.
Os manifestantes querem que o governo reabra as
negociações com a categoria, que permanece pelo terceiro dia na sede do Centro
Integrado de Governo (CIG). De acordo com a Secretaria de Estado de Educação,
são mais de 700 mil alunos matriculados na rede estadual de ensino. Para
amenizar os efeitos da greve, a Seduc contratou mais de 500 professores
temporários. Os dias parados vêm sendo descontados pelo governo, mas o Sintepp
não aceita e quer a devolução desses valores.
Negociações
As negociações foram interrompidas no último dia 28 de abril, quando representantes do Governo e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) se reuniram por horas no prédio na Secretaria de Administração do Estado do Pará (Sead), mas não conseguiram chegar a um acordo sobre todos os pontos da pauta de reivindicações. A coordenação do movimento grevista quer ainda que o Governo formalize sua proposta através da assinatura de termo de responsabilidade.
As negociações foram interrompidas no último dia 28 de abril, quando representantes do Governo e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) se reuniram por horas no prédio na Secretaria de Administração do Estado do Pará (Sead), mas não conseguiram chegar a um acordo sobre todos os pontos da pauta de reivindicações. A coordenação do movimento grevista quer ainda que o Governo formalize sua proposta através da assinatura de termo de responsabilidade.
Entre as reivindicações dos professores estão o
envio do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCR) à Assembleia Legislativa
do Estado do Pará (Alepa), a realização de reformas das escolas, o pagamento
integral do retroativo do piso salarial e não desconto dos dias parados dos
docentes.
Nova proposta
Em nota enviada ao G1 nesta quinta-feira (14), o Governo do Estado afirmou que poderá pagar por 70 horas suplementares além das 220 horas de jornada dos professores, e remuneração de R$ 5.520 para professores em início de carreira, além de outras vantagens. O pagamento de piso retroativo, que tem um valor de R$ 100 milhões, o governo afirma que será feito em quatro parcelas, duas em agosto e novembro de 2015, e duas em março e agosto de 2016.
Em nota enviada ao G1 nesta quinta-feira (14), o Governo do Estado afirmou que poderá pagar por 70 horas suplementares além das 220 horas de jornada dos professores, e remuneração de R$ 5.520 para professores em início de carreira, além de outras vantagens. O pagamento de piso retroativo, que tem um valor de R$ 100 milhões, o governo afirma que será feito em quatro parcelas, duas em agosto e novembro de 2015, e duas em março e agosto de 2016.
Com relação à carga horária, o Governo do Estado
implementará a carga horária de 150 horas em sala de aula e 50 de atividades,
até o limite de 220h, com horas suplementares. Sobre a realização de concurso
público, o governo afirma que vai realizar concurso em 2015, caso seja
necessário.
Quanto ao PCCR, o governo diz que irá compor uma
comissão para analisar as propostas; e a reforma das escolas está inclusa em um
programa de reconstrução que será disponibilizado no site da Seduc, juntamente
com o o cronograma das obras em execução e o processo licitatório de cada uma
delas.
O documento com as propostas foi assinado pela
secretária de administração, Alice Viana, o secretário de educação, Helenilson
Pontes, e o chefe da Casa Civil, José Megale.
Do G1 PA
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