Manifestantes pedem reforma agrária e dizem que ato é pacífico.
Polícia Militar acompanha movimentação; há 200 pessoas no local.
Polícia Militar acompanha movimentação; há 200 pessoas no local.
Agricultores familiares em protesto na
sede do Incra, em Brasília (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
Um grupo
quebrou vidros, barrou a entrada de servidores e invadiu na manhã desta
terça-feira (27) o prédio do Incra em Brasília. De acordo com a Polícia
Militar, apesar do dano ao patrimônio, a situação é considerada tranquila. Não
há registro de feridos.
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Não apoiamos a violência,
a porta foi quebrada porque não havia como entrar. Só vamos sair daqui quando
formos recebidos e nosso problema for solucionado"
Antônio Pereira,
representante do MST
representante do MST
Os invasores
foram identificados pela PM como agricultores familiares que estavam acampados
em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, pedindo
reforma agrária.
"A
presidente Dilma se comprometeu a disponibilizar recursos para assentamento
imediato de 120 mil famílias de todo o Brasil. Hoje, estamos acampados
exatamente para solicitar a presença do ministro do Planejamento e da
presidente nacional do Incra, Lúcia Falcon", disse o representante do
Movimento dos Sem Terra Antônio Pereira.
Ele diz que o
ato é pacífico. "Não apoiamos a violência, a porta foi quebrada porque não
havia como entrar. Só vamos sair daqui quando formos recebidos e nosso problema
for solucionado."
A integrante do
MST Maria Conceiçāo Borges, de 57 anos, conta que há três anos luta por um
pedaço de terra. "Quero um lugar pra morar e trabalhar. Sonho em plantar
meus vegetais e ganhar dinheiro com isso."
O servidor do
Incra Ronaldo Vaz, de 57 anos, criticou o protesto. Ele chegou às 7h30 para
trabalhar e foi surpreendido com os manifestantes.
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"Nosso
serviço fica atrasado, a população, prejudicada. Há outras formas de protestar.
Vamos aguardar eles saírem", declarou.
Segundo a
polícia, há cerca de 200 pessoas no local. Militares acompanham a movimentação
no prédio.
Acampamento
O grupo acampava desde a madrugada de 21 de setembro em frente ao Palácio do Buriti para pedir reforma agrária e produção de alimentos limpos, sem agrotóxicos. Segundo coordenadores do grupo, cerca de 1,5 mil famílias de várias regiões administrativas participavam do ato no local. A Polícia Militar estimava em 150 o número de participantes.
O grupo acampava desde a madrugada de 21 de setembro em frente ao Palácio do Buriti para pedir reforma agrária e produção de alimentos limpos, sem agrotóxicos. Segundo coordenadores do grupo, cerca de 1,5 mil famílias de várias regiões administrativas participavam do ato no local. A Polícia Militar estimava em 150 o número de participantes.
Do G1 DF
Fonte G1
Globoee
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