Em 3 municípios do oeste do Pará – Novo Progresso, Itaituba e
Jacareacanga -haverá realização de trabalho de campo para a pesquisa científica
internacional denominada “Hibridização e Introgressão em Aves Amazônicas”.
Esse projeto será executado em cooperação pela Universidade de Toronto
(Canadá) e Museu Emílio Goeldi (Pará).
Os pesquisadores Alexandre Luís Aleixo (Brasil) e o Jason Tyler Wier
(Canadá) é que comandam a iniciativa, já devidamente autorizada pelo Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Além do Pará, estão envolvidos na pesquisa os estados do Mato Grosso,
Amapá e Rondônia.
Pássaros como uirapuru, rendadinho e tangará (foto acima) são
alvos desse trabalho.
Ao todo, 13 espécies de pássaros que habitam a área territorial dos 4
estados serão analisadas pelos pesquisadores.
Cerca
de 95% dos agricultores brasileiros trabalham sem irrigação mecânica e
dependem, exclusivamente, das chuvas para o sucesso da colheita. Nos períodos
mais secos, como no inverno, o socorro para produtores do Norte do Paraná vem
de longe com a passagem dos “rios voadores”.
Pesquisa
realizada durante 4 anos revelou que o vapor da água das árvores da floresta
amazônica é transportada pelas massas de ar em direção a Região Sul do Brasil,
o que influencia a ocorrência de chuvas.
Entre
as cidades monitoradas pelos pesquisadores está Londrina [no Paraná], onde
foram registradas a passagem de 25 rios voadores neste ano.
O aviador e
ambientalista Gérard Moss, responsável pelo projeto, explicou que após quatro
anos de coleta de vapor de água com auxílio de aviões e balões, o monitoramento
dos rios voadores passou a ser feito por computadores com dados diários sobre o
fenômeno nas cidades que integram a pesquisa
Nenhum comentário:
Postar um comentário