Uma das
vias da avenida Almirante Barroso (sentido bairro de São Brás - Souza) foi
interditada na manhã dessa sexta-feira (17) por um um grupo de aprovados no
concurso da Polícia Militar do Pará, realizado no ano de 2012, que protestaram
por nomeação. O trânsito esteve congestionado no trecho entre a avenida Humaitá
e a travessa Valentinas.
O ato
iniciou na Almirante Barroso com a travessa Enéas Pinheiro e os manifestantes
seguiram em caminhada até a frente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(avenida Almirante Barroso com a avenida Dr. Freitas), onde continuaram a
interditar a avenida.
Os
manifestantes são candidatos que foram aprovados nas vagas excedentes no
concurso da Polícia Militar em 2012, além de candidatos que foram aprovados no
mesmo concurso, mas não puderam assumir porque estavam acima da idade limite
para ingressar no cargo. O grupo todo seria formado por aproximadamente 300
pessoas.
"Existe
uma lei de 2010, que é do governo de Simão Jatene, que determina que a idade
máxima para ingressar na corporação é 27 anos. O Estado deixou a gente se
inscrever, fazer a prova, todos os exames admissionais e, depois que fomos
aprovados em todas as fases, eles disseram que nós não poderíamos entrar",
comenta Márcio de Jesus, um dos manifestantes.
Para o
membro do movimento, a contratação dos aprovados é uma necessidade da sociedade
paraense. "A necessidade de contratação desses aprovados não é algo apenas
nosso, mas é algo que a sociedade reconhece. Temos 10 homicídios por dia na
Região Metropolitana. Nós somos as vítimas desses assaltos. Nós não andamos de
helicóptero, não andamos de avião, com seguranças particulares ou com carro
blindado. A parte da população que sofre com isso somos nós", afirma
Márcio.
Márcio de
Jesus ainda lembra a promessa do governador do Estado, Simão Jatene, de que, se
for reeleito, iria contratar mais 2000 policiais militares. "Esses 300
aprovados representam quase 15% desses novos contratados que o governador
promete. Então, se ele vai fazer um concurso que vai demorar uns dois anos para
ser realizado, por que não colocar logo esses 300 que dariam um refrigério para
a sociedade?", conclui.
(DOL)
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