Entre os
piores índices, está o de saneamento: apenas 6,8% do Estado tem rede de esgoto
(Foto: Cezar Magalhães/arquivo)
Nos últimos
anos o Estado do Pará tem amargado resultados negativos em todos os setores.
Difícil é encontrar um ranking positivo que coloque o Pará em destaque entre os
primeiros colocados. Apesar de ser um dos estados mais ricos em recursos
hídricos e minerais, é um dos mais pobres do Brasil em desenvolvimento
econômico e social. O gráfico sobre a capacidade de o Estado atrair
investimentos, por exemplo, mostra que, há três anos o Pará permanece na 19º
posição entre os estados brasileiros e o Distrito Federal, ficando atrás da
Paraíba, Alagoas, Mato Grosso e Sergipe. Infraestrutura e recursos humanos
receberam as piores avaliações da consultoria britânica Economist Inteligentt
Unit (EIU).
O Produto
Interno Bruto do Pará (PIB) é
o 12º na escala das unidades federativas brasileiras representando 2,1% de participação no PIB nacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB per capita (por população) é o 8º mais baixo do Brasil, ficando atrás apenas de Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí.
o 12º na escala das unidades federativas brasileiras representando 2,1% de participação no PIB nacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB per capita (por população) é o 8º mais baixo do Brasil, ficando atrás apenas de Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí.
Mas,
apesar de ter números maiores no PIB per capita, o Pará perde para os cinco
estados que estão abaixo neste ranking: é o pior entre os seis em
infraestrutura e o terceiro pior em recursos humanos. No quesito inovação
tecnológica é também o pior quando comparados o Pará, Bahia, Rio Grande do
Norte, Ceará, Paraíba e Alagoas.
O ranking
de competitividade entre os estados brasileiros elaborado pelo Economist
Inteligentt Unit, feito em parceria com o Centro de Liderança Pública (CLP)
analisa os estados segundo o ambiente político, econômico, infraestrutura,
regulação, recursos humanos, criminalidade, inovação e sustentabilidade. O
período pesquisado foi de abril de 2013 a abril deste ano. O objetivo do estudo
é ajudar a balizar os administradores públicos, para que promovam as reformas
necessárias para atrair investimentos estrangeiros e nacionais.
O ranking
apresenta um modelo de pontuação dinâmico, construído a partir de 26
indicadores, que medem atributos específicos do ambiente operacional de
negócios em 26 estados e no Distrito Federal. Cada estado recebe uma nota que
vai de 0 a 100. A nota do Pará foi de 33,2. Bahia, Alagoas 34,1; Ceará 41,1; e
Paraíba 33,3.
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