No cenário nacional, o
Pará registra uma redução gradativa dos casos de dengue
A
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou ontem, por intermédio da
Agência Pará, que até segunda-feira, 30, foram confirmados 638 casos de dengue
no Estado, segundo o terceiro Informe Epidemiológico da Coordenação do Programa
Estadual de Controle da Dengue. Os números representam queda de 54% em relação
ao mesmo período do ano passado, quando 1.411 pessoas foram oficialmente
diagnosticadas com a doença.
No
cenário nacional, o Pará registra uma redução gradativa dos casos de dengue. O
balanço de 2014 mostra que as ocorrências caíram 62% na comparação com o ano
anterior: De janeiro a dezembro de 2014 foram confirmados 2.996 casos da
doença, contra 7.958 em 2013.
Os
municípios com maior incidência de casos confirmados neste ano são: Belém
(214), Altamira (128), Senador José Porfírio (58), Ponta de Pedras (28),
Parauapebas (26) e Marabá (16). A Sespa orienta que as secretarias municipais
de Saúde informem em 24 horas casos graves e mortes suspeitas. Nenhum óbito foi
confirmado este ano por dengue. Já em 2014 houve quatro mortes pela doença, um
residente em Oriximiná (ocorrido em São Luís), outro em Altamira e os demais em
Ananindeua e em Vitória do Xingu. Em 2013, foram oito mortes.
A
Sespa monitora os 144 municípios que receberam o incentivo do Ministério da
Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e distribui às prefeituras
larvicidas e adulticidas. A secretaria também faz visitas técnicas aos
municípios para assessorar ações do programa da dengue, além de apoiar a
capacitação sobre o Chikungunya, promovida pelo Ministério da Saúde, em Belém,
de 30 de setembro a 2 de outubro passado, para profissionais de saúde dos 13
Centros Regionais e municípios do Estado.
Quando
há necessidade, a Sespa também faz o controle vetorial, como bloqueio de
transmissão viral nas localidades, e articula ações com órgãos municipais de
saneamento e limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e destinação
adequada de resíduos sólidos. Também fazem parte das ações atividades de
educação e mobilização, visando à participação da população no controle da
dengue.
O
vírus da febre chikungunya também está controlado e não há registros de
transmissões dentro do Estado. Em 2015, dois casos importados da doença foram
confirmados no Pará por critério laboratorial adotado pelo Instituto Evandro
Chagas (IEC), em Belém. No ano passado 16 casos foram confirmados, todos
turistas da Guiana, Caribe e Oiapoque, que manifestaram sintomas durante a
passagem pela capital paraense e que evoluíram para a cura, mediante
assistência da Secretaria de Saúde de Belém (Sesma), com apoio da Sespa.
Para
ambas as doenças, o tratamento é apenas paliativo, de suporte e de correção de
sequelas. A febre chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus e
transmitida por mosquitos do gênero Aedes. Os sintomas da doença são
semelhantes aos da dengue – febre alta, dor MUSCULAR
e nas articulações, cefaleia e
exantema – e costumam durar de três a dez dias.
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Fonte:
ORMNews.
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