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A presidente afastada Dilma Rousseff
deve entregar, nesta quarta-feira (1), vinte dias após a abertura do processo
de impeachment pelo Senado, a sua defesa das acusações de que cometeu crime de
responsabilidade ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” e ao editar seis
decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso.
Segundo informações do G1, Dilma deve
alegar que os atos não configuram crime de responsabilidade e que o processo de
impeachment tem “vícios de origem”, já que foi aberto pelo presidente afastado
da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por motivo de vingança.
De acordo com a publicação, a
comissão do impeachment se reúne na quinta-feira (2) para debater o cronograma
de atividades do colegiado nesta etapa do processo, em que os integrantes da
comissão decidem se a denúncia contra Dilma é ou não procedente e se deve ou
não ser levada a julgamento final.
Senadores a favor do impeachment
querem agilizar as atividades e concluir esta segunda fase em julho.
Parlamentares que apoiam Dilma, no entanto, consideram curto o prazo de
trabalho desta etapa da comissão.
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