Ao menos 71 civis morreram em 48 horas na cidade do norte do país.
Tropas de Assad iniciaram ofensiva para recuperar o controle da região.
13/10/2016 06h21 - Atualizado em 13/10/2016
06h47
Rússia volta a bombardear a cidade síria de Aleppo
Ao menos 71 civis morreram em 48 horas
na cidade do norte do país.
Tropas de Assad iniciaram ofensiva para recuperar o controle da região.
Do
G1, em São Paulo
Pessoas
inspecionam estrago causado em mercado atingido por ataque aéreo no bairro de
al-Fardous, em Aleppo, na Síria, na quarta-feira (12) (Foto: REUTERS/Abdalrhman
Ismail)
Aviões
sírios e russos bombardearam novamente nesta quinta-feira (13) a cidade síria
de Aleppo, no norte do país. Os ataques aéreos contra os bairros rebeldes mataram
pelo menos 71 civis em 48 horas na cidade, anunciou a ONG Observatório Sírio
dos Direitos Humanos (OSDH), citada pela France Presse.
Segundo
a agência Efe, a Defesa Civil da Síria afirma
que 122 pessoas morreram nos ataques contra os distritos de Al Firdus, Misir,
Qataryi, Helik, Bustan al Qasr e Zabdie.
Ao
amanhecer, os bairros rebeldes da zona leste da cidade foram alvos de quase 20
bombardeios. Ao mesmo tempo, as tropas do governo avançavam ao nordeste de
Aleppo, assumindo o controle das colinas a partir das quais é possível observar
as áreas sob controle dos insurgentes, de acordo com relato da France Presse.
saiba
mais
As
forças do presidente Bashar al-Assadiniciaram em 22 de setembro
uma ofensiva para recuperar o controle total da cidade de Aleppo, que já foi a
capital econômica do país e está dividida desde 2012 entre bairros rebeldes e
pró-regime.
A
operação tem o apoio da aviação russa, que intensificou os bombardeios no
início da semana.
Sete
crianças estão entre os 56 civis mortos na terça-feira nos bairros rebeldes,
informou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH. Outros 15 civis morreram na
quarta-feira.
"O
balanço aumentou porque muitas pessoas faleceram em consequências dos
ferimentos e ainda há corpos presos nos escombros", disse Rahman.
Os
bombardeios rebeldes contra os bairros pró-governo também mataram oito civis
entre terça-feira e quarta-feira, informou o OSDH.
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