Líderes não chegaram a acordo para reduzir tempo de
fala dos deputados.
Presidente da comissão diz que discussões podem ser sábado e domingo.
Presidente da comissão diz que discussões podem ser sábado e domingo.
Sessão da comissão do
impeachment para leitura do parecer do relator (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos
Deputados)
Após se reunir com líderes partidários, o presidente da comissão
especial do impeachment, Rogério Rosso (PSD-DF), disse nesta quarta-feira (6)
que não houve acordo para reduzir o tempo de fala dos deputados e que é
possível que as discussões sobre o parecer do relator, Jovair Arantes (PTB-GO),
se estendam pelo fim de semana.
Depois da apresentação do relatório, que ocorre nesta tarde, será concedido pedido de vista (mais tempo para análise) de duas sessões legislativas, que acaba na sexta-feira (8).
Depois da apresentação do relatório, que ocorre nesta tarde, será concedido pedido de vista (mais tempo para análise) de duas sessões legislativas, que acaba na sexta-feira (8).
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Em seguida, terá início a fase de debates, prevista para a partir das
15h de sexta. Todos os 65 integrantes titulares e os 65 suplentes terão direito
a discursar 15 minutos cada um. Além disso, deputados que não são membros e que
tiverem se inscrito também poderão falar por 10 minutos cada.
A intenção do presidente da comissão era tentar chegar a um acordo com
os líderes para para reduzir esse tempo, uma vez que só o tempo para os
integrantes soma mais de 32 horas. No entanto, alguns deles não quiseram abrir
mão de minutos. Diante disso, o mais provável é que sejam convocadas sessões
para sábado ou domingo.
"Não há acordo e a chance de prosseguirmos durante o fim de semana
é grande", disse Rosso.
A prerrogativa de marcar reuniões é do presidente da comissão em
conjunto com o relator. A definição, porém, só será tomada na sexta à tarde,
conforme o número de inscritos para discursar. O prazo para se os parlamentares
se inscreverem começa às 14h desta quarta e termina quando a sessão começar na
sexta.
Se for preciso, Rosso já disse que as discussões podem continuar na
segunda-feira (11), mas só até as 17h, quando ele pretende dar início à votação
do parecer. A preocupação dele é concluir a votação do relatório na própria
segunda, que é o prazo final.
No dia seguinte à votação na comissão, o resultado será publicado no
"Diário Oficial da Câmara" e, depois de corrido o prazo de 48 horas,
o caso será incluído na pauta do plenário principal para ser votado por todos
os deputados.
Para ser aberto o processo, é preciso que haja 342 votos favoráveis para
que o pedido siga para análise do Senado.
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fonte G1 do Globo
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