quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Polícia apreendeu cinco quilos de crack em Altamira.
(Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Em Altamira, PA, polícia apreende drogas e prende suspeitos de tráfico. Operação das polícias civil e militar resultou na prisão dos suspeitos. Além da droga, foram apreendidos um cofre, celulares e um carro.
As polícias civil e militar do Pará prenderam duas pessoas suspeitas de tráfico de drogas em Altamira, no sudoeste do Pará, na última sexta-feira (26). Na operação, foram apreendidos mais de cinco quilos de crack dentro de uma residência. As informações foram divulgadas no domingo (28).
Além da droga, foram apreendidos no local um cofre de grande porte, celulares, notebook e um automóvel. O delegado Paulo Mavignier explica que está sendo feita uma análise minuciosa das provas coletadas e que a origem do entorpecente será investigada e deve ser esclarecida ao longo do inquérito policial.

Fonte: G1-PA
Postagem de Raimundo Padre


segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Drogas são aprendidas em Altamira e Santarém-PA
Santarém - A Polícia Federal apreendeu 47 kg de cocaína dentro de um barco por volta das 15h30 de sábado (27). A ação foi realizada com o apoio de policiais da Força Nacional. A substância estava armazenada dentro de duas caixas de papelão em 45 embalagens plásticas. O material foi localizado após os agentes realizarem fiscalizações no porão da embarcação. Apesar das investigações, os donos da droga não foram encontrados. O produto apreendido foi encaminhado a Delegacia de Polícia Federal em Santarém.  
Fonte: Redação notapajos.

terça-feira, 30 de outubro de 2012Dep. Hilton Aguiar discursa sobre a garimpagem na região do Tapajós. 


Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, bom dia. 

Subo à tribuna nesta manhã de terça-feira, 30 de outubro de 2012, para falar sobre um assunto que está impactando a população da nossa região sudoeste do Pará. Venho falar sobre a garimpagem de ouro e diamante que continua a ser o principal vetor econômico daquela região paraense.

Antecipo e informo que o objeto principal de nosso pronunciamento é o impacto ambiental, consequência natural das operações desenvolvidas pela atividade garimpeira.
Recentemente, mais precisamente na ultima semana, este assunto tem sido o fato mais importante discutido pela imprensa de nossa região, com, ressonância em Brasília e que tem provocado discussões calorosas e apaixonadas pelos opositores e defensores daquela atividade mineral.
Inicialmente, quero me colocar como defensor do povo e da economia local, sem tomar partido por um ou por outro segmento envolvido na discussão. Por conseguinte vou agora tentar explicar o que está ocorrendo de fato e solicitar apoio e solução para o impasse.
O fato é que o preço do ouro e do diamante no mercado nacional e internacional vem alcançando valores inigualáveis, provocando a retomada de trabalho em áreas abandonadas e atraído centenas de homens de outros Estados, inclusive com recursos e tecnologia para participar desta nova corrida ao ouro da região do Tapajós.
O problema começa neste ponto, pois uma boa parte dessas operações de lavra garimpeira, segundo denuncias, está sendo realizada sem as devidas licenças mineral e ambiental.
Quero deixar claro que minha posição é pela legalidade de toda e qualquer atividade e esta, obviamente, não está excluída. Acontece que a paralização pura e simples da extração do ouro “quebra” o município e a região, e, por conseguinte, não é a solução, pois criaria, além disso, um caos social, de consequências inimagináveis. Assim sendo, defendo uma ação composta por órgãos competentes, com acompanhamento desta ALEPA, com o objetivo de executar um levantamento real da situação, objetivando a legalização de todos aqueles que estejam interessados em assim procederem. Acrescento ainda, que informações de instituições ligadas à atividade na região dão conta que vários pedidos de licenciamentos foram feitos ao DNPM e SEMA estadual e até agora não foram respondidos, o que tem aumentado, ainda mais, o numero de operadores irregulares atuando na nossa região Tapajônica.
Senhoras e senhores deputados, entendo que é preciso separar o joio do trigo e esta é a hora. Aqueles que só querem o lucro fácil, sem compromisso com o meio ambiente, que sejam enquadrados nos crimes ambientais em que estejam envolvidos e aqueles que estão interessados no compromisso com o futuro mereçam a atenção e a compreensão que o caso requer.
Finalizando, peço à presidência dessa casa que encaminhe expediente à SEMA estadual e à superintendência do DNPM no Pará, anexando este meu pronunciamento, solicitando providencias para o impasse, liberando as licenças pendentes e operacionalizando uma ação de correção no rumo da atividade garimpeira naquela região paraense.
EXISTEM IRRESPONSÁVEIS, MAS A GRANDE MAIORIA É COMPOSTA POR CIDADÃOS DE BEM.
Muito obrigado.