quarta-feira, 14 de março de 2012

BR 163 é interditada

Obras da Santarém/Cuiabá estão paralisadas Com quase três meses de salários atrasados e sem previsão por parte dos encarregados da empresa,funcionários da CBEMI paralisaram os serviços na BR 163. 
Funcionários paralisados na margem da BR
Cerca de 250 funcionários da empreiteira CBEMI (Construtora Brasileira e Mineradora LTDA) que atuam nos serviços de pavimentação das obras da BR 163 no trecho que compreende dentro do município de Trairão, estão com os serviços paralisados desde hoje, os mesmos estão na entrada da base da empresa às margens da rodovia, a um quilômetro da sede do município. A greve foi deflagrada hoje por volta das 4:00h da manhã e eles garantem que não vão retomar o serviço até que a empresa Cbemi cumpra com os pagamentos de salários atrasados, de quase três meses.
Os funcionários reivindicam os pagamentos atrasados ou então, de forma legal, querem receber o aviso prévio ou demissão. A proposta do grupo é de que a empresa pague os salários atrasados até sexta-feira(14),caso contrário, os mesmos irão interditar a BR 163, no local em frente à base da firma, mais precisamente, a um quilômetro da sede do município de Trairão,sentido Novo Progresso.
Os trabalhadores são de Trairão, Itaituba, e até mesmo de outros estados. De acordo com os funcionários, já houve uma conversa com o encarregado geral e engenheiros, mas eles não têm uma posição exata de quando irá sair o pagamento. “Eles não souberam dar uma explicação pra gente, não sabem de nada com referência ao nosso pagamento”, ressaltou um funcionário, que disse ainda que todos estão com as contas atrasadas: aluguel, luz, farmácia e até os supermercados da cidade já cortaram o fornecimento de rancho aos funcionários da empresa, com esta situação, quem mais sofre, são as famílias dos funcionários que começam a passar necessidade, devido a falta de pagamento e o corte do crédito no comércio.                           

Índios de Jacareacanga vendem terras por 120 milhões de dólares

Índios de Jacareacanga vendem terras por 120 milhões de dólares...
Mundurucus se comprometem a não plantar ou extrair madeira das terras durante 30 anos tempo do contrato com a empresa Por US$ 120 milhões, índios da etnia Mundurucu venderam a uma empresa estrangeira direitos sobre uma área com 16 vezes o tamanho da cidade de São Paulo, em plena floresta amazônica, no município de Jacareacanga, no Oeste do Pará.___O negócio garante à empresa ‘benefícios’ sobre a biodiversidade, além de acesso irrestrito ao território indígena. No contrato, os índios se comprometem a não plantar ou extrair madeira das terras nos 30 anos de duração do acordo. Qualquer intervenção no território depende de aval prévio da Celestial Green Ventures, empresa irlandesa que se apresenta como líder no mercado mundial de créditos de carbono. --- Sem regras claras, esse mercado compensa emissões de gases de efeito estufa por grandes empresas poluidoras, sobretudo, na Europa, além de negociar as cotações desses créditos. Na Amazônia, vem provocando assédio a comunidades indígenas e a proliferação de contratos nebulosos semelhantes ao fechado com os Mundurucus. A Fundação Nacional do Índio (Funai) registra mais de 30 contratos nas mesmas bases. --- Só a Celestial Green afirmou à reportagem ter fechado outros 16 projetos no Brasil, que somam 200 mil quilômetros quadrados. Isso é mais de duas vezes a área de Portugal ou quase o tamanho do Estado de São Paulo.  A terra dos Mundurucus representa pouco mais de 10% do total contratado pela empresa, que também negociou os territórios Tenharim Marmelos, no Amazonas, e Igarapé Lage, Igarapé Ribeirão e Rio Negro Ocaia, em Rondônia. ____ ‘Os índios assinam contratos muitas vezes sem saber o que estão assinando. Ficam sem poder cortar uma árvore e acabam abrindo caminho para a biopirataria’, disse Márcio Meira, presidente da Funai, que começou a receber informações sobre esse tipo de negócio em 2011. ‘Vemos que uma boa idéia, de reconhecer o serviço ambiental que os índios prestam por preservar a floresta, pode virar uma pilantragem. Temos de evitar que oportunidades para avançarmos na valorização da biodiversidade disfarcem ações de biopirataria’, reagiu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O contrato dos Mundurucus diz que os pagamentos em dólares dão à empresa a ‘totalidade’ dos direitos sobre os créditos de carbono e ‘todos os direitos de certificados ou benefícios que se venha a obter por meio da biodiversidade dessa área’.__Territórios indígenas estão entre as áreas mais preservadas de florestas tropicais. Somam mais de 1 milhão de quilômetros quadrados e a maioria deles está na Amazônia. Para empresas que trabalham com mecanismos de crédito de carbono, criado entre as medidas de combate ao aquecimento global, as florestas são traduzidas em bilhões de toneladas de gases-estufa estocados e cifras agigantadas em dólares. Benedito Milléo Junior, agrônomo que negocia créditos de carbono de comunidades indígenas, estima em US$ 1 mil o valor do hectare contratado.___ A conta é feita com base na estimativa de 200 toneladas de CO2 estocada por hectare, segundo preço médio no mercado internacional. Milléo diz ter negociado 5,2 milhões de hectares, mais que o dobro do território dos Mundurucus. Nesse total está contabilizado o território indígena Trombetas-Mapuera (RR), que fechou contrato com a empresa C-Trade, que também atua no mercado de crédito de carbono. Segundo ele, a perspectiva é de crescimento desse mercado.

Associação APEMPER

Associação dos Pequenos e Médios Produtores Empreendedores de Rurópolis, (APEMPER) Sala de Informática, da Mesma onde todos os anos ela certifica mais 200 alunos na instrução de informática básica e avançada, onde é ministro outros cursos pelo Projeto ICFBRA, Projeto de Informação e Capacitação de Família de Baixa Renda da Amazônia, Proj. Criado e Administrado pela Associação APEMPER