terça-feira, 27 de outubro de 2015

CUNHA DIZ QUE PODE NÃO SEGUIR PARECER TÉCNICO SOBRE IMPEACHMENT

Decisão sobre abertura de processo aguarda análise de técnicos da Câmara.
Presidente da Casa disse que decidirá de acordo com convicção pessoal.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta terça-feira (27) que não vai seguir, necessariamente, o parecer dos técnicos da Casa sobre os pedidos de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O peemedebista reforçou que tomará uma decisão em novembro e disse que ainda não recebeu pareceres dos consultores acerca do pedido elaborado pelo fundador do PT Hélio Bicudo e o jurista Miguel Reale Junior.
saiba mais
“Vou receber os pareceres e vou decidir com a minha convicção. Parecer é de assessoramento, é para embasamento. Não quer dizer que eu vá seguir. Mesmo que tenha 10 pareceres de um lado não quer dizer que vou seguir", disse Cunha, que é alvo representação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara pela denúncia de que manteria contas secretas na Suíça.
"A responsabilidade é minha e a decisão é minha”, complementou o peemedebista.
Nos bastidores, parlamentares defensores da abertura do processo de afastamento de Dilma reclamam da demora de Cunha em decidir sobre os pedidos. Eles afirmam que o peemedebista estaria ensaiando uma aproximação com o governo para garantir a manutenção de seu mandato parlamentar. Processo por quebra de decoro pode resultar em sanções como censura, advertência e perda do mandato.
Na semana passada, a oposição protocolou novo pedido de impeachment elaborado por Bicudo, para incluir documentos que comprovariam a continuidade, em 2015, das “pedaladas fiscais”, como é chamada a prática de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária.
Inicialmente, a oposição planejava fazer um aditamento a um pedido já existente – que já tramita na Câmara e está pendente de análise de Cunha. Os parlamentares desistiram do aditamento, porque a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o rito definido por Cunha para eventuais processos de impeachment não permite aditamentos a pedidos já em tramitação.
O novo pedido tem cópia de decretos presidenciais assinados por Dilma que, segundo eles, embasam a tese das pedaladas. Os decretos liberam créditos extraordinários sem o aval do Congresso.
A estratégia é contornar o argumento do presidente da Casa de que a presidente só pode ser responsabilizada por atos cometidos durante o seu mandato em vigência.
O rito do impeachment
abe a Cunha analisar os pedidos de impeachment e decidir por acolher ou rejeitar. Se o pedido for aceito, deverá ser criada uma comissão especial responsável por elaborar um parecer pela abertura ou não de processo, a ser votado no plenário da Casa.
Para ser aprovado, o parecer dependerá do apoio de pelo menos dois terços dos 513 deputados (342 votos). Se os parlamentares decidirem pela abertura do processo de impeachment, Dilma será obrigada a se afastar do cargo por 180 dias, e o processo seguirá para julgamento do Senado.
“Mesmo que haja 200 pareceres, a palavra final é do presidente. Os pareceres servem de assessoramento, não servem para serem determinante”, destacou Cunha, após sessão desta terça do plenário da Câmara.

Fonte G1 Globo
Projeto transfere competência para fazer demarcação para o Congresso Nacional. Texto segue para o plenário da Câmara.
Governo passa a prever retração 
de 2,8% para o PIB em 2015
Estimativa anterior era de recuo de 2,4%

NO VERMELHO
Planejamento prevê rombo recorde de R$ 51,8 bi nas contas em 2015
Déficit pode aumentar com pedaladas fiscais.

EX-DANÇARINO REVELA POR QUE APANHOU DE CHIMBINHA

O ex-dançarino da Banda Calypso Leicy Sposito afirmou, em um programa de televisão, que um arroz teria motivado a suposta agressão do guitarrista Chimbinha contra ele.
Em entrevista ao apresentador João Kleber, no "Você na TV", ele revelou detalhes sobre oepisódio que teria ocorrido quando a banda estava em Cabo Verde, na África, em turnê.
"Quando o Chimbinha viu que eu estava colocando os temperos começou a me xingar e disse que eu tinha estragado o arroz", contou. Leicy explicou que o grupo se preparava para almoçar e ele se ofereceu para cozinhar. 
Segundo o ex-dançarino, após a briga, o músico saiu do ambiente e cerca de 40 minutos depois voltou já partindo para a agressão.
Chimbinha teria dado um soco no peito de Leicy e ainda o arranhado durante a grande confusão que se formou no local.

Leia também:

Fonte Dol

GRUPO QUEBRA VIDROS E INVADE PRÉDIO DO INCRA EM BRASÍLIA

Manifestantes pedem reforma agrária e dizem que ato é pacífico.
Polícia Militar acompanha movimentação; há 200 pessoas no local.
Agricultores familiares em protesto na sede do Incra, em Brasília (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
Um grupo quebrou vidros, barrou a entrada de servidores e invadiu na manhã desta terça-feira (27) o prédio do Incra em Brasília. De acordo com a Polícia Militar, apesar do dano ao patrimônio, a situação é considerada tranquila. Não há registro de feridos.
·         
Não apoiamos a violência, a porta foi quebrada porque não havia como entrar. Só vamos sair daqui quando formos recebidos e nosso problema for solucionado"
Antônio Pereira,
representante do MST
Os invasores foram identificados pela PM como agricultores familiares que estavam acampados em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, pedindo reforma agrária.
"A presidente Dilma se comprometeu a disponibilizar recursos para assentamento imediato de 120 mil famílias de todo o Brasil. Hoje, estamos acampados exatamente para solicitar a presença do ministro do Planejamento e da presidente nacional do Incra, Lúcia Falcon", disse o representante do Movimento dos Sem Terra Antônio Pereira.
Ele diz que o ato é pacífico. "Não apoiamos a violência, a porta foi quebrada porque não havia como entrar. Só vamos sair daqui quando formos recebidos e nosso problema for solucionado."
A integrante do MST Maria Conceiçāo Borges, de 57 anos, conta que há três anos luta por um pedaço de terra. "Quero um lugar pra morar e trabalhar. Sonho em plantar meus vegetais e ganhar dinheiro com isso."
O servidor do Incra Ronaldo Vaz, de 57 anos, criticou o protesto. Ele chegou às 7h30 para trabalhar e foi surpreendido com os manifestantes.
saiba mais
"Nosso serviço fica atrasado, a população, prejudicada. Há outras formas de protestar. Vamos aguardar eles saírem", declarou.
Segundo a polícia, há cerca de 200 pessoas no local. Militares acompanham a movimentação no prédio.
Acampamento
O grupo acampava desde a madrugada de 21 de setembro em frente ao Palácio do Buriti para pedir reforma agrária e produção de alimentos limpos, sem agrotóxicos. Segundo coordenadores do grupo, cerca de 1,5 mil famílias de várias regiões administrativas participavam do ato no local. A Polícia Militar estimava em 150 o número de participantes.

Do G1 DF
Fonte G1 Globoee
·         Brasília
·         Distrito Federal
·          
veja também

24 estados e DF aceitaram acordo; veja lista.