domingo, 10 de maio de 2015

ROMERO SAI DO BANCO E DÁ A VITÓRIA AO CORINTHIANS NA ESTREIA CONTRA O CRUZEIRO

 Em jogo sem muitas chances de gols para as duas equipes, atacante paraguaio entra no segundo tempo para decidir em favor do Timão

RESUMÃO

·         O JOGO GOL SALVADOR
Com os reservas em campo, Cruzeiro e Corinthians não fizeram um bom jogo na Arena Pantanal. Se faltou técnica, sobrou garra dos dois lados, o que deixou o jogo bastante pegado. Sem muitas oportunidades, coube ao paraguaio Ángel Romero a função de fazer o único gol do jogo. Leia a crônica do jogo aqui.

Foi apenas o segundo gol do jovem atacante paraguaio pelo Corinthians. Quinta opção do ataque, ele saiu do banco na Arena Pantanal e resolveu a partida. Após chute cruzado de Edílson, apareceu no meio da defesa para desviar para o gol e garantir os três pontos do Timão.



Pelo Campeonato Brasileiro, os dois times voltam a campo no próximo final de semana. No sábado, o Corinthians recebe a Chapecoense, às 21h, no Estádio Fonte Luminosa. O Cruzeiro joga no domingo, às 16h, contra o Santos, na Vila Belmiro
·         DESTAQUE
·         PÚBLICO E RENDA
Público pagante: 11.773
Renda: R$ 860.100,00
·         DESTAQUE
·         TIMES ALTERNATIVOSDe olho nas partidas de volta das oitavas de final da Libertadores, Cruzeiro e Corinthians entrarem em campo com times alternativos. Na Raposa, apenas Fábio, Manoel, Willians, Marquinho e Willian eram titulares. No Timão, só o goleiro Cássio.


FARÁ FALTA A TODOS NÓS', DIZ TEMER SOBRE MORTE DE MENDES RIBEIRO FILHO

 Vice-presidente participou de velório na Assembleia Legislativa.
Ex-deputado e ex-ministro morreu aos 60 anos, em Porto Alegre.
Michel Temer e José Ivo Sartori participam do velório de Mendes Ribeiro Filho (Foto: Guerreiro/Agência ALRS)
O vice-presidente da República, Michel Temer, e o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, participam do velório de Mendes Ribeiro Filho na Assembleia Legislativa. O ex-deputado federal e ex-ministro da Agricultura morreu na madrugada deste domingo (10), em Porto Alegre.
Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho tinha 60 anos, 40 deles de vida pública. Ele estava internado desde o ano passado na Santa Casa de Misericórdia, na capital gaúcha. O político lutava contra o câncer desde 2007, quando recebeu o diagnóstico de um tumor no cérebro.
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Familiares, amigos, companheiros de PMDB e de outros partidos compareceram ao velório para o adeus a Mendes Ribeiro Filho. Muitos deles destacaram o caráter democrático e o perfil conciliador que marcou a trajetória política do ex-deputado.
"Deixa o exemplo de competência, de dedicação como grande representante que foi do Rio Grande do Sul, seja na Câmara dos Deputados, quando dele fui colega, seja depois como ministro da Agricultura. E é uma pena que tenha ido embora tao cedo. Fará  falta a todos nós", disse Temer, em rápida conversa com a imprensa.
Bandeiras do Brasil, do Rio Grande do Sul, do PMDB e do Grêmio, seu clube do coração, foram colocadas sobre o caixão, velado no Salão Júlio de Castilhos da Assembleia. O corpo do político deve ser cremado por volta das 20h no Crematório Metropolitano, na capital, em cerimônia reservada para a família.
A presidente Dilma Rousseff divulgou nota oficial lamentando a morte de seu ex-ministro a Agricultura. No comunicado, ela disse que recebeu a notícia do falecimento do “amigo” com “imensa tristeza”.
“É com imensa tristeza que recebi a notícia da morte do meu amigo, ex-ministro Mendes Ribeiro. Hoje é um dia triste para todos nós que lutamos, como Mendes Ribeiro, pela democracia e por um país mais justo e menos desigual. É com dor que sinto sua partida. Meus sentimentos à dona Fernanda, aos filhos e amigos. Mendes era um amigo leal e um político sempre pronto para o diálogo e a tolerância”, diz o texto.
Mendes Ribeiro Filho foi diagnosticado com câncer
em 2007 (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Trajetória
O ex-ministro da Agricultura era filho do ex-deputado federal e comunicador gaúcho Mendes Ribeiro. Ele ingressou na política em 1974, durante a ditadura militar, ao se filiar ao antigo MDB.
Mendes Ribeiro Filho era graduado em direito. Em 1982, o peemedebista foi eleito vereador de Porto Alegre. Quatro anos mais tarde, elegeu-se deputado estadual, tendo sido reeleito em 1990.
Ao longo de sua trajétória política, Mendes ocupou diversos cargos de destaque na esfera estadual e federal. Ele exerceu mandatos de deputado estadual, deputado federal, além de ter sido secretário de estado e ministro.
Entre 1983 e 1984, Mendes Ribeiro chefiou a Secretaria Estadual da Justiça no governo Amaral de Souza (1983-1987). Na gestão do governador Alceu Collares, o peemedebista comandou a Secretaria de Obras (1994-1996). Já entre 1996 e 1998, chefiou a Casa Civil do então governador do Rio Grande do Sul, Antonio Britto.
No parlamento gaúcho, Mendes ocupou, em 1990, o posto de líder do governo Sinval Guazelli na Assembleia. Em 1994, foi eleito para o primeiro de seus cinco mandados como deputado federal.
No período em que atuou na Câmara dos Deputados, ele liderou a bancada do PMDB e ainda comandou a liderança do governo Dilma no Congresso Nacional.
Político de perfil conciliador, o peemedebista foi convidado pela presidente da República, em 2011 – em meio à "faxina ministerial" que derrubou seis ministros –, a substituir Wagner Rossi no Ministério da Agricultura. Mendes permaneceu no cargo até 2013, ano em que teve de deixar o primeiro escalão para tratar o câncer.
No início de 2014, Mendes se aposentou da Câmara dos Deputados por invalidez, em decorrência do tumor no cérebro.


Fonte Roberta SalinetDa RBS TV

SENADOR LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA MORRE AOS 75 ANOS EM JOINVILLE, SC

Segundo hospital, ele sofreu parada cardiorrespiratória neste domingo.
Político foi governador de SC, deputado federal e estadual e prefeito.
O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) morreu na tarde deste domingo (10) em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Ele tinha 75 anos e chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu, segundo a assessoria de imprensa do Hospital da 
Luiz Henrique morreu em Joinville neste domingo (Foto: Senado Federal/Divulgação)
Unimed.
Além de senador desde 2011, o político catarinense foi prefeito de Joinville por três mandatos, deputado federal, deputado estadual, Ministro de Ciência e Tecnologia e governador de Santa Catarina por dois mandatos, entre 2003 e 2010.
A assessoria de imprensa do senador e a assessoria do Hospital da Unimed informaram que, na manhã deste domingo, ele estava em sua casa, em Itapema, no Litoral Norte. Depois, foi para Joinville, onde chegou por volta das 12h. Enquanto almoçava, o senador sofreu parada cardiorrespiratória.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. Os socorristas tentaram reanimá-lo até a chegada no hospital. Na unidade de saúde, a equipe médica fez tentativas de reanimação, com  massagem cardíca e remédios por cerca de uma hora e meia, mas a morte foi confirmada às 15h15.
Velório
O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, desembarcou em Joinville no final da tarde deste domingo. Segundo a assessoria de imprensa, ele estava em Porto Alegre (RS) e partiu por volta das 17h, com destino à cidade do Norte Catarinense. Temer deve encontrar os familiares do senador e retornar no meio da noite para Brasília.
Segundo a assessoria de imprensa do político, o velório será realizado no Centreventos Cau Hansen, em Joinville, a partir de 22h, 23h deste domingo. O enterro será na mesma cidade, durante o final da tarde de segunda-feira (11).
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Biografia
Natural de Blumenau, Luiz Henrique da Silveira nasceu em 25 de fevereiro de 1940. Se formou em direito pela Universidade Federal de Santa Catarina e iniciou sua vida pública em 1971, quando foi eleito presidente do Diretório Municipal do MDB de Joinville.
De 1987 e 1988, ele assumiu o Ministério de Estado da Ciência e Tecnologia. Entre 1993 e 1996 foi presidente do Diretório Nacional do PMDB.
De acordo com seu site oficial, o político foi deputado estadual entre 1973 e 1975. Assumiu o cargo de deputado federal durante cinco mandatos: 1973 a 1975, 1983 a 1987, 1987 a 1991, 1991 a 1995, 1995 a 1997.
Também foi prefeito de Joinville por três mandatos. O primeiro foi entre 1977 e 1982. A segunda eleição como chefe do Executivo municipal ocorreu em 1997, quando foi reeleito ao segundo mandato entre 2001 e 2004.
Luiz Henrique da Silveira foi eleito duas vezes como governador de Santa Catarina: entre 2003 e 2006 e de 2007 a 2010. Depois disso, em 2011, ele assumiu o cargo de senador, no qual ficaria até 2019.

Fonte G1 Globo

PARABÉNS PARA TODAS AS MAMÃES,

Parabéns para todas as mamães, como eu não tem e não posso aperta as mãos e abraçar cada uma, se sinta abraçadas por mim em homenagem a este dia inesquecível em nossas vidas, quero em meu coração estender este tapete de flores para cada uma mãe andar,
  quero em meu coração defumar com o perfume destas Rosas a casa para cada uma mãe morar,
 quero em meu coração transpirar  o ar com a transpiração destas Rosas para cada rosa mamãe respirar.
Aqui deixo um recado para cada filho, não abandone as suas mães e a ela não deixe pois quando tua mão te deixa o vazio é tão grande que você nunca mais supera, não espera a sua mão morrer para dar o valor que ela merece, pois quando ela morrer você só chora.

Sem mais nada Raimundo Padre.

PRECONCEITO DIFICULTA VIDA DE MÃES NA HORA DE AMAMENTAR

Estudante relata constrangimento durante amamentação de filha de 1 ano.
Advogada diz que dano moral pode ser punido pela lei. 
Maria da Silva luta pelo direito de dar de mamar sem constrangimento para a filha Violeta (Foto: Kleverson Lima / Arquivo pessoal)
Para a estudante de pedagogia Samily Maria da Silva, amamentar a pequena Violeta, de 1 ano e 8 meses,  é um ato de amor.  “É uma questão nutricional e afetiva. Estudos científicos já apontam o quão fundamental para o desenvolvimento fisiológico e afetivo da criança é a amamentação”, disse. O problema é que, apesar da importância desta alimentação, o gesto ainda é visto com preconceito: a mãe relata que já foi censurada em público apenas por saciar a fome de sua bebê.
Já sofri constrangimento várias vezes por amamentar em público. Uma senhora certa vez sentou ao meu lado no ônibus, e me ‘aconselhou’ a cobrir a mama com um pano. Cuidadosamente perguntei a ela se ela gostaria de comer com um pano no rosto"
Maria da Silva, estudante de pedagogia
“Já sofri constrangimento várias vezes por amamentar em público. Uma senhora certa vez sentou ao meu lado no ônibus, e me ‘aconselhou’ a cobrir a mama com um pano. Cuidadosamente perguntei a ela se ela gostaria de comer com um pano no rosto”, conta a universitária.
Segundo Maria, quem mais reprova a amamentação pública são as mulheres. “Os homens são mais na deles. Rolam uns olhares, às vezes até sexualizando o ato, mas de intervir diretamente as mulheres fazem mais”, aponta a jovem, que vê este tipo de censura como um sintoma de uma sociedade majoritariamente machista. “Há essa construção histórica do corpo culpado das mulheres, de que nós precisamos esconder o corpo para nos protegermos”, relata.
Mesmo com essas dificuldades, a jovem disse que prefere encarar o preconceito do que amamentar em lugares inadequados, como banheiros públicos. “Sempre encaro... e parto para o embate, se for preciso”, afirma.
Direito da família
De acordo com a advogada Nena Sales, não existe no Brasil uma lei que obrigue a criação de espaços para aleitamento em locais de uso público ou coletivo. “Eu acho um absurdo, isto é um direito sobretudo da criança de ser amamentada. É uma garantia constitucional, mas não temos garantias para que isto ocorra. As mulheres ainda  sofrem constrangimentos. Ainda se observa o machismo das pessoas se incomodarem de assistir ao ato da amamentação como se fosse uma desnudação, e não se trata disso”, critica.
Ainda se observa o machismo das pessoas se incomodarem de assistir ao ato da amamentação como se fosse uma desnudação, e não se trata disso"
Nena Sales, advogada
Para Maria da Silva todo lugar limpo poderia ser adequado para a amamentação, sem a necessidade de construção de espaços especiais. Como isto não acontece, ela acredita que uma lei estadual poderia facilitar a lactação das mães paraenses. “O ideal seria que não precisássemos de lei para assegurar que um ato natural e de amor como este fosse simplesmente respeitado. Mas, já que vivemos em uma sociedade adoecida, uma lei que assegurasse este direito seria o mínimo”, reclama.
A advogada Nena Sales recorda que o estado de São Paulo aprovou uma lei em abril de 2015 para garantir o aleitamento materno em qualquer lugar. Ela diz que, embora não exista projeto semelhante no Pará, as mães estão amparadas pela justiça para garantir a alimentação dos seus bebês.
“O Tribunal de Justiça do Pará, se for acionado porque a mulher sofreu constrangimento ao amamentar, garantirá o seu direito em tribunal. Há uma proteção ao filho amamentado e a mãe que amamenta, e constrangimentos são casos de dano moral”, avalia.
 quiser (Foto: Maria da Silva / Arquivo Pessoal)
Valor nutricional
De acordo com a nutricionista Gilmara Silva, a luta das mães pelo direito de amamentar é justificada, já que o leite materno tem tudo o que bebês de até seis meses de idade precisam para se alimentar, e que pode suprir até dois terços da necessidade energética de bebês mais velhos. “O valor nutricional do leite materno é que ele contém todos os nutrientes que o recém-nascido precisa. Ele possui inclusive anticorpos, e por isso falamos que o leite é um alimento vivo”, explica.
Ainda segundo a médica, mães e bebês não devem ser interrompidos durante a amamentação. “Ao longo de toda mamada o leite vai mudando. No começo ele é rico em água, e no final fica rico em proteína. A amamentação não pode ser interrompida, pois o bebê precisa de todos os nutrientes”, destaca.
  
Mãe de leite
A assistente administrativa Danuza de Souza compreende a importância do aleitamento materno tanto que, além de alimentar sua filha Clara, contribui para o desenvolvimento de bebês prematuros internados na UTI Neonatal da Santa Casa, em Belém: ela armazena em tudo o que sua filha não mama para doar para o banco de leite do hospital, que atende 162 leitos de crianças prematuras.
Ela é a recordista de doação no hospital: a coleta passa três vezes por semana na casa dela e, em um uma única doação, chegou a arrecadar 26 litros. “Este número dá para aproximadamente mil e trezentas mamadas, e alimenta mais de 100 crianças em um dia”, destaca a nutricionista Cynara Souza.
O volume de doações de Danuza surpreendeu até os bombeiros que fazem a coleta do material. “Geralmente  a gente espera dois ou três vidrinhos. Quando ela falou que era 25 até perguntamos ‘é isso mesmo?’”, destaca a soldado Alisa Matos.
“A gente olhando cada um desses bebês, é inexplicável. Me sinto um pouquinho mãe deles. Enquanto tiver leite, eu vou doar”, conta Danuza.
Fonte G1 do Pará

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