domingo, 15 de fevereiro de 2015

AQUECIMENTO CLIMÁTICO, É UMA BOMBA – RELÓGIO QUE ORIGINA CONFLITO NO MUNDO © Fornecido por AFP As emissões de dióxido de carbono provocam temporais, ondas de calor, secas ou inundações e se continuar assim os fenômenos extremos serão cada vez mais frequentes, e consequentemente as disputas pelos recursos.

Os cientistas e especialistas em temas de segurança alertam há anos para o risco de que o aquecimento climático gere instabilidade e conflitos se prosseguir ao ritmo atual, algo que, segundo alguns, já está ocorrendo.As emissões de dióxido de carbono provocam temporais, ondas de calor, secas ou inundações e se continuar assim os fenômenos extremos serão cada vez mais frequentes, e consequentemente as disputas pelos recursos."Menos água e recursos alimentares, aumento das migrações, tudo isso aumentará indiretamente os riscos de conflitos violentos", afirmam em seu último relatório os cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).Alguns consideram que este fenômeno já é uma realidade, enquanto outros, mais prudentes, não estão certos.
"Em alguns países africanos, o aumento dos conflitos violentos é o sinal mais chamativo dos efeitos acumulados da mudança climática", afirmou em 2012 o Institute for Security Studies (ISS), com sede na África do Sul.
"No Sahel, a desertificação gerou conflitos entre produtores de gado e agricultores pelas terras disponíveis", ressalta o documento, que afirma que "os efeitos deste tipo, vinculados ao clima, já originaram conflitos violentos no norte de Nigéria, Sudão e Quênia".
Em 2007, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a violência na região sudanesa de Darfur se devia, em parte, às rivalidades entre nômades e agricultores sedentos por água e terras de pastoreio.
Em 2011, vários observadores também relacionaram as Primaveras Árabes com o calor provocado pelas mudanças climáticas em diversos países produtores de cereais.
O aumento recorde dos preços dos alimentos pela crise dos cereais russos, ucranianos e cazaques foi a faísca que desencadeou a revolta nos países do Mediterrâneo já asfixiados pela pobreza, desemprego e opressão política, estimam.
Para o ex-vice-presidente americano Al Gore, a mudança climática também desempenhou um papel na guerra na Síria.
"De 2006 a 2010 uma seca histórica, vinculada ao clima, destruiu 60% das fazendas da Síria, 80% do gado e levou um milhão de refugiados às cidades, onde se encontraram diante de outro milhão de refugiados que fugiam da guerra no Iraque", declarou em Davos em janeiro.Conclusões prudentesOs cientistas do clima são mais prudentes ao estabelecer vínculos diretos entre o aquecimento climático e os conflitos."Costumam citar o exemplo de Darfur", mas "a realidade é mais sutil e a maior parte dos pesquisadores admite que o contexto político e econômico foi o principal fator do conflito", escreveu o climatólogo Jean Jouzel.Para Mark Cane, professor de ciências da terra e do clima da universidade Columbia de Nova York, na Síria, cabe vincular o descontentamento popular com a seca de 2007-2010, a pior registrada no país.Mas lembra que é complicado atribuir um fenômeno meteorológico concreto à mudança climática, um movimento que atua ao longo das décadas.Além disso, é impossível afirmar que um conflito "não teria ocorrido sem esta ou aquela anomalia climática", acrescenta. Entram em jogo a política e outros fatores.No momento, as forças armadas estão se preparando, afirma Neil Morisetti, ex-almirante e ex-conselheiro do clima do governo britânico.Em muitos países, os analistas militares já incluem a mudança climática em sua avaliação de riscos, afirma.E o Pentágono trabalha com a hipótese de um futuro sombrio. Em seu mapa do caminho de 2014 "para uma adaptação à mudança climática no mundo", afirma que o aumento das temperaturas e os fenômenos climáticos extremos aumentarão "a instabilidade mundial, a fome, a pobreza e os conflitos


COM PITADA DE SORTE NEYMAR DEIXA MARADONA PARA TRÁS NA ARTILHAIE HISTÓRIA DO BARCELONA


Mais um domingo especial na vida de Neymar. A partir desde 15 de fevereiro, ele já pode dizer que deixou ninguém menos que Diego Armando Maradona para trás. Tudo por conta do gol que marcou aos 17 minutos diante do Levante. A bola na rede foi a 39º dele com a famosa camisa azul-grená, deixando o maior astro da história do futebol argentino para trás na artilharia histórica da equipe catalã.
Neymar, é verdade, precisou de mais jogos para atingir a mesma marca de gols. O brasileiro igualou os 38 gols de Maradona no último domingo, em goleado diante do Athletic Bilbao e depois de 68 jogos com a camisa azul-grená. O argentino, que atuou pelo clube em duas temporadas entre 1982 e 1984, precisou de 58 partidas, dez a menos. 
Maradona também teve uma passagem marcada por problemas. Uma gravíssima lesão e uma hepatite fizeram com que o argentino não atuasse tanto assim pelo clube.Mas Neymar, claro, não tem nada a ver com isso. Depois de desperdiçar sua primeira chance na quarta-feira em pênalti perdido diante do VIllarreal, o brasileiro deixou Maradona para trás em um lance de certa sorte. Após cruzamento da direita de Messi, Neymar pegou muito mal na bola na tentativa de finalização, mas contou com o destino para encobrir o goleiro, que saia para fechar o ângulo. Pedro ainda poderia completar para o gol, mas apenas protegeu para a bola entrar.O gol também serve de comprovação para o melhor ano da carreira de Neymar. Os 17 gols que ele já tem no Espanhol são os mesmo 17 gols que ele marcou pelo Santos no Brasileirão de 2010, sua melhor marca em um campeonato nacional.Agora, ele segue sua briga para escrever ainda mais seu nome na história azul-grená. E terá um longo caminho pela frente. Para ficar entre os 30 maiores artilheiros da história do Barcelona, ele precisa igualar os 77 gols de Quini. Para chegar ao top 10, precisa chegar nos 123 gols de Mariano Martín. Para ser o melhor brasileiro, precisa dos 130 gols de Rivaldo. Messi, o maior artilheiro da história do Barcelona, já tem 388