sábado, 15 de outubro de 2016

PF APREENDE 300 TONÉIS COM COCAÍNA EM BELÉM.
Polícia Federal do Pará- A Polícia Federal apreendeu, nesta sexta-feira (14), cerca de 300 tonéis que continham cocaína diluída em uma substância chamada betume, popularmente chamada de piche, no bairro do Tapanã. A ação foi fruto da ‘Operação Betume’, deflagrada pela PF, na manhã de ontem, em Manaus, com objetivo de desarticular uma organização criminosa que exportava cocaína para Europa, Ásia, África e Oceania. Na operação, foram expedidos 6 mandados de prisão, 8 de busca e apreensão, 2 mandados de prisão temporária e 7 mandados de condução coercitiva. Um dos mandados foi para a cidade de Tomé-Açu, no Pará.
As notas fiscais das compras dos tonéis de uma das empresas investigadas tinha como endereço Tomé-Açu, mas eles não chegaram a ser entregues nessa cidade, devido à operação policial. Na ação, foi descoberto que a droga estava na Rodovia Arthur Bernardes, no Tapanã, em Belém. Os policiais federais foram ao local, e com ajuda dos cães da Polícia Militar, detectaram a cocaína. O material será encaminhado para a perícia e até o momento ninguém foi preso.
Operação Betume- Ao longo das investigações, descobriu-se que o grupo criminoso utilizava um ‘modus operandi’ muito elaborado para enviar cargas de cloridrato de cocaína ao exterior. A droga era oculta no interior de maquinários, cilindros, tambores e outras peças de metal pesado, de maneira a se impedir, ou pelo menos dificultar, a sua localização pelos policiais.
O grupo criminoso possui fortes vínculos na região da tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia e teria como líder um cidadão peruano. Todos os alvos da Operação Betume foram indiciados por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Betume-  É uma mistura líquida de alta viscosidade, cor escura e é facilmente inflamável. É formada por compostos químicos (hidrocarbonetos), e que pode tanto ocorrer na Natureza como ser obtido artificialmente, em processo de destilação do petróleo. É popularmente designado como piche.
Por ORMNEWS

fonte folha de progresso 

ACORDO SOBRE ELIMINAÇÃO PROGRESSIVA DE GASES É ADOTADO EM RUANDA


Hidrofluorocarbonos contribuem com o efeito estufa.
Acordo de Kigali é passo importante na luta contra o aquecimento climático.
Após uma noite de negociações, quase 200 países assinaram neste sábado (15), em Kigali, capital de Ruanda, um acordo que visa à eliminação progressiva dos hidrofluorocarbonos (HFC), um dos gases do efeito estufa considerados muito nocivos para o clima.
"No ano passado, em Paris [durante a COP21], prometemos proteger o mundo dos piores efeitos da mudança climática. Hoje honramos esta promessa", afirmou o diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Erik Solheim, citado em um comunicado, segundo a France Presse.
Juridicamente vinculante, o acordo de Kigali supõe um passo importante na luta contra o aquecimento climático e permite dar um sinal positivo a menos de um mês da próxima grande conferência anual sobre o clima, a COP 22, em Marrakesh (Marrocos).
Alcançado depois de uma noite inteira de negociações, o acordo, que introduz uma emenda ao Protocolo de Montreal sobre a proteção da camada de ozônio, foi amplamente celebrado, apesar de alguns lamentarem que países como a Índia ou os do Golfo tenham decidido iniciar sua transição mais tarde que outros.
"Não era totalmente o que desejávamos, mas continua sendo um bom acordo", declarou o representante das Ilhas Marshall, Mattlan Zackhras. "Todos sabemos que temos que fazer mais e faremos mais".
A eliminação dos HFC, usados em geladeiras, frigoríficos e aparelhos de ar condicionado, é um tema espinhoso para a Índia, e foram requisitadas várias reuniões bilaterais na sexta, inclusive com a participação do secretário de Estado americano, John Kerry, para desbloquear as conversações.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, celebrou o novo acordo "ambicioso", segundo a agência Efe. “Durante muitos anos, os EUA trabalharam sem descanso para encontrar uma solução global que permitisse eliminar gradualmente a produção e o consumo de hidrofluorocarbonetos. Hoje, em Kigali, quase 200 países adotaram uma solução ambiciosa e de grande alcance para esta crise iminente”, afirmou Obama.
crik aqui e veja;
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Primeiro teste sério 
O calendário adotado este sábado prevê que um primeiro grupo de países, os chamados desenvolvidos, reduza sua produção e consumo de HFC em 10% antes do final de 2019 em relação aos níveis de 2011-2013, e 85% antes de 2036.
Um segundo grupo de países em vias de desenvolvimento, entre eles a China - o maior produtor mundial de HFC - e os africanos, se comprometeu a iniciar sua transição em 2024. Deverão alcançar uma redução de 10% em relação aos níveis de 2020-2022 para 2029 e de 80% para 2045.
Um terceiro grupo de países em desenvolvimento, incluindo Índia, Paquistão,IrãIraque e os países do Golfo, não começará, por sua parte, até 2028, para chegar a uma redução de 10% em relação ao período 2024-2026 em 2032 e de 85% em 2047.
Acordo assinado em Ruanda é passo importante na redução da eliminação de gases (Foto: Frank Augstein/AP)
"É uma vergonha que a Índia e alguns países tenham escolhido um programa mais lento", criticou a ONG Christian Aid, admitindo, no entanto, que a comunidade internacional em seu conjunto "superou seu primeiro teste sério" em termos de política climático desde a COP21.Com o Pacto de Paris, a comunidade internacional se comprometeu em atuar para conter o aumento da temperatura médiua a menos de dois graus centígrados em relação à era pré-industrial e vai continuar com os esforços para limitá-la a 1,5ºC.
A eliminação dos HFC, também utilizados em alguns aerosóis ou na fabricação de espuma isolante, poderá reduzir em 0,5 ºC o aquecimento mundial até 2100, segundo um estudo publicado em 2015.
Até 2030, permitirá evitar a cada ano até 1,7 gigatoneladas de equivalente de CO2, ou seja, as emissões do Japão.
Alternativas
Os HFC são gases de efeito estufa sumamente nocivos, proporcionalmente muito piores que o dióxido de carbono, e as emissões aumentam a um ritmo de 10-15% por ano.
São utilizados desde os anos 1990 em substituição ao CFC (clorofluorocarbonos), principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
Mas apesar de serem bons para o ozônio, são desastrosos para o clima.
Segundo Paula Tejón Carbajal, do Greenpeace, o acordo de Kigali só terá êxito se a comunidade internacional optar por soluções de mudança que preservem o meio ambiente.
Os participantes confirmaram, além disso, seus compromissos para financiar a transição. No final de setembro, 16 países e 19 organismos e doadores privados reunidos em Nova York prometeram uma ajuda de 80 milhões de dólares para os países em desenvolvimento.
O custo da transição, avaliado em milhares de milhões de dólares em escala mundial, voltará a ser discutido no final de 2017, dentro do Protocolo de Montreal.
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·         fonte G1 da globo
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