quarta-feira, 1 de junho de 2016

EX-PRESIDENTE DA OAS, LÉO PINHEIRO INOCENTA LULA EM DELAÇÃO NA LAVA JATO

As negociações do acordo de delação de Léo Pinheiro [foto], ex-presidente e sócio da OAS condenado a 16 anos de prisão, travaram por causa do modo como o empreiteiro narrou dois episódios envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é da Folha de S. Paulo.
A freada ocorre no momento em que OAS e Odebrecht disputam uma corrida para selar o acordo de delação.
Segundo Pinheiro, as obras que a OAS fez no apartamento tríplex do Guarujá (SP) e no sítio de Atibaia (SP) foram uma forma de a empresa agradar a Lula, e não contrapartidas a algum benefício que o grupo tenha recebido.
A versão é considerada pouco crível por procuradores.
Na visão dos investigadores, Pinheiro busca preservar Lula com a sua narrativa.
O empresário começou a negociar um acordo de delação em março e, três meses depois, não há perspectivas de que o trato seja fechado.
Leia mais em Delação de sócio da OAS trava após ele inocentar Lula.

5 ASSENTAMENTOS NO OESTE DO PARÁ SÃO REDIMENSIONADOS PELO INCRA

O Incra no oeste do Pará, por meio de resoluções, redefiniu a área dos projetos de 5 assentamentos.
São eles: São Benedito, Paraíso, Rio Cupari – de modalidade convencional -, Três Ilhas e Montanha e Mangabal – agroextrativistas -, que incidem sobre os municípios de Itaituba, Rurópolis, Altamira, Aveiro e Óbidos.
As medidas visam suprimir sobreposições com outras áreas de interesse público e social e corrigir imprecisões.
As resoluções foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) nos dias 13, 16 e 19 de maio, após avaliação de relatórios técnicos pelo Comitê de Decisão Regional (CDR) – instância administrativa máxima das superintendências regionais – do Incra no Oeste do Pará.

Fonte blog do Jeso

ONZE PESSOAS SÃO PRESAS EM OPERAÇÃO NO PARÁ

A operação “Restitui”, realizada nesta quarta-feira (1º), no município de Curuá, oeste paraense, deu cumprimento a 14 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão decretados pela Justiça de Alenquer, oeste do Pará.
Ao todo, 11 pessoas integrantes de uma associação criminosa foram presos. Ariel de Jesus Miranda, José Ailton Rodrigues Santos, Darlison Maciel da Silva, Alex Pinheiro Castro, Daniel Peixoto Souza, Elielton Ribeiro Paz, Eder Cerdeira Pinho, Francisco Pinheiro Castro, João Marcos Corrêa Pereira, Daniel Garcia de Lima e Lucas Souza Bentes responderão por formação de associação criminosa e tráfico de drogas.
Todos os integrantes da quadrilha foram encaminhados para a Delegacia de Alenquer e serão encaminhados para o presídio de Santarém.
(Com informações da Polícia Civil)
Fonte Dol
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FUNAI FALA SOBRE GÊMEOS REJEITADOS POR TRIBO

A Fundação Nacional do Índio (Funai) se pronunciou sobre a situação dos bebês gêmeos nascidos na tribo Arawete, no município de Altamira, no sudoeste paraense. As crianças foram rejeitadas pela tribo, devido à crença da etnia que entende gêmeos como o símbolo da aparição de uma catástrofe.
Ainda nesta segunda-feira (30), circulava na região a informação de que os indígenas queriam sacrificar as crianças, e que teriam tentado invadir o hospital em que estavam internados para sequestrar e matar as crianças.
A Funai, entretanto, desmentiu as afirmações. “Essas informações foram compartilhadas de forma anônima, caluniosa e criminosa, afirmando equívocos sobre a família, os bebês e o povo Arawete”, afirmou Gilson Curuaia, coordenador regional do órgão em Altamira.
“A Funai está acompanhando o caso e providenciando os devidos ecaminhamentos, mas, por hora, não há ainda uma decisão concreta. Mas queremos tomar as melhores medidas para preservar as crianças e a população da etinia”, completou o coordenador.
ADOÇÃO
Segundo o coordenador da Associação Indígena Kuruaya, Cláudio Kuruaya, ainda não há uma decisão final sobre o destino das crianças, mas normalmente nos casos em que os bebês são rejeitados pela tribo, a adoção é o procedimento usual. 
“Houve um caso recente em que uma criança de uma tribo foi doada para uma família após ser rejeitada pela mãe, porque aprendeu a falar português”, informou Kuruaya. De acordo com o coordenador, os órgãos indígenas devem acionar o Ministério Público ainda hoje para iniciar o trâmite da adoção.

(DOL com Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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DILMA DEVE ENTREGAR DEFESA DE PROCESSO DE IMPEACHMENT NESTA QUARTA

© Fornecido por Notícias ao Minuto
A presidente afastada Dilma Rousseff deve entregar, nesta quarta-feira (1), vinte dias após a abertura do processo de impeachment pelo Senado, a sua defesa das acusações de que cometeu crime de responsabilidade ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” e ao editar seis decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso.
Segundo informações do G1, Dilma deve alegar que os atos não configuram crime de responsabilidade e que o processo de impeachment tem “vícios de origem”, já que foi aberto pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por motivo de vingança.
De acordo com a publicação, a comissão do impeachment se reúne na quinta-feira (2) para debater o cronograma de atividades do colegiado nesta etapa do processo, em que os integrantes da comissão decidem se a denúncia contra Dilma é ou não procedente e se deve ou não ser levada a julgamento final.

Senadores a favor do impeachment querem agilizar as atividades e concluir esta segunda fase em julho. Parlamentares que apoiam Dilma, no entanto, consideram curto o prazo de trabalho desta etapa da comissão.

MPF estuda pedir afastamento de Renan Calheiros do

Após a divulgação de gravações de conversas do ex-presidente da Transpetro e delator daLava Jato Sérgio Machado com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o Ministério Público Federal (MPF) estuda pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) oafastamento do senador, de acordo com o jornal Valor Econômico.
Os diálogos revelam suposta tentativa de interferir nas investigações. Integrantes da força-tarefa da Lava Jato entendem que Renan estaria usando o cargo para obstruir a Justiça, de acordo com a reportagem. E por isso estudam a elaboração de uma ação cautelar para que ele deixe de presidir o Congresso.
Além dos áudios, outro elemento que poderá servir de base para o pedido é o relato do filho de Machado, o empresário Expedito Machado Neto, segundo o Valor.
Ele também fechou um acordo de delação premiada com informações sobre contas e offshores mantidas no exterior com ligação com o PMDB, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo. Expedito é apontado como operador financeiro da cúpula do partido no Senado.
Em conversa com Machado, Renan dá demonstrações de estar preocupado em minimizar a efetividade da colaboração premiada ao comentar a possibilidade de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
"Antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo (têm de) fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação e estabelece isso", afirmou o senador, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Renan é investigado em nove inquéritos sobre corrupção na Petrobras e em um da Operação Zelotes, sobre compra de medidas provisórias. Ele responde ainda a dois outros inquéritos por irregularidades no pagamento de pensão alimentícia.
A assessoria do peemedebista não respondeu ao Valor.

© EVARISTO SA via Getty Images

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