terça-feira, 18 de outubro de 2016

CENTRAIS SINDICAIS APROVAM GREVE NACIONAL CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Coluna Painel, da Folha de S. Paulo, hoje, 18:
Reunidos em São Paulo nesta segunda-feira (17), dirigentes das principais centrais sindicais do país decidiram organizar juntas uma greve geral nacional em repúdio à proposta de reforma da Previdência do governo Michel Temer.
Com a presença do deputado Paulinho da Força (SD-SP), um dos articuladores do impeachment, o ato foi aprovado por unanimidade.
Os sindicalistas voltam a se reunir nesta quarta (19), na sede da CUT, para definir a data da paralisação.

FORÇAS IRAQUIANAS AVANÇAM EM OFENSIVA PARA EXPULSAR EI DE MOSSUL
Mossul é o último grande reduto do EI no Iraque.
Total de 1,5 milhão de pessoas ainda vivem na cidade.
France Presse
Forças iraquianas avançam em ofensiva para expulsar EI de Mossul
Mossul é o último grande reduto do EI no Iraque.
Total de 1,5 milhão de pessoas ainda vivem na cidade.
Da France Presse



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·         início da operação
·         importância de Mossul
·         fuga de moradores
·         aliança anti-EI
·         primeiros resultados
Dezenas de milhares de combatentes iraquianos mobilizados para tomar Mossul do grupo extremista Estado Islâmico (EI) ganhavam terreno nesta terça-feira (17), no segundo dia da ofensiva de uma magnitude que aumenta o temor de um êxodo de civis.
Avançando com caravanas de veículos blindados pelas planícies áridas que cercam a segunda cidade do Iraque, e apoiados por bombardeios aéreos da coalizão internacional  liderada pelos Estados Unidos, as forças iraquianas entraram em localidades onde o EI tenta resistir, constatou um jornalista da AFP.
Grandes colunas de fumaça se elevavam ao céu a partir de poços de petróleo incendiados, perto da retaguarda das forças iraquianas em Qayyarah, 70 km ao sul de Mossul. O céu estava coberto por uma fumaça cinza ao longo de quilômetros.
Um soldado iraquiano posicionado em um dos postos de controle explicou que os extremistas incendiaram os poços petrolíferos para tentar impedir a coalizão de realizar ataques aéreos e retomar Qayyarah. Mas a cidade caiu nas mãos das forças iraquianas em 25 de agosto e os incêndios não pararam desde então.
As forças leais ao governo de Bagdá avançam a partir de Qayyarah, assim como a partir de Jazir (leste), em direção a Mossul, último grande reduto do EI no Iraque.
"Muitas localidades foram liberadas", indicou à AFP Sabah al Numan, porta-voz dos serviços de contraterrorismo iraquianos, uma das unidades de elite mobilizadas.
"Alcançamos nossos primeiros objetivos e inclusive mais, mas somos prudentes e nos agarramos ao plano", acrescentou.
Fumaça pode ser vista à distância após confronto de tropas aliadas contra combatentes do Estado Islâmico em Bartila, ao leste de Mossul, no Iraque, nesta terça-feira (18) (Foto: Reuters)
"Nossas forças utilizam um amplo espectro de meios a sua disposição contra os terroristas e ainda temos mais surpresas para eles quando chegarmos à cidade", disse o porta-voz.
Antes de alcançar as proximidades diretas de Mossul, onde entre 3 mil e 4.500 extremistas fortemente armados estariam entrincheirados, as forças iraquianas atravessarão territórios controlados pelo EI ao redor da cidade.
"Como estava previsto"
A operação começou e o "primeiro dia todo correu como estava previsto", afirmou o Pentágono.
Acrescentou que 52 alvos foram destruídos por aviões da coalizão no primeiro dia da ofensiva.
Situada no norte do Iraque e povoada majoritariamente por muçulmanos sunitas, Mossul caiu nas mãos do EI em junho de 2014 e o líder do grupo, Abu Bakr al Bagdadi, proclamou então um califado nos territórios conquistados rapidamente pelos extremistas no Iraque e na Síria.
A batalha de Mossul, que pode durar semanas, pode ser muito dura e aumentar os temores de um êxodo maciço de população.
Um total de 1,5 milhão de pessoas ainda vivem em Mossul e podem ficar presas em meio aos violentos combates ou ser utilizadas como escudos humanos pelos extremistas, como fizeram em outras cidades que perderam no Iraque nos últimos meses.
Várias organizações humanitárias pediram a instauração de corredores de segurança para que os civis possam fugir dos combates, principalmente levando-se em conta que a cidade pode ser submetida a um cerco por parte das forças iraquianas.
A coordenadora humanitária da ONU para o Iraque, Lise Grande, declarou que ainda não há muita gente fugindo de Mossul, mas se referiu à possibilidade de que ocorram "importantes movimentos populacionais (...) em cinco ou seis dias".
- 'Preparar refúgios' -Duzentas mil pessoas podem ser deslocadas "nas duas primeiras semanas", número que pode aumentar significativamente à medida que a ofensiva avance, segundo a ONU.
"As agências humanitárias preparam refúgios em três regiões prioritárias no sul de Mossul onde os primeiros deslocados serão abrigados", acrescentou a ONU.
Por enquanto, os acampamentos existentes só podem receber algumas dezenas de milhares de deslocados, quando finalmente este número pode ser de centenas de milhares.
A Anistia Internacional (AI) pediu nesta terça-feira ao Iraque que garanta que suas forças de segurança e as numerosas milícias paramilitares não cometam abusos com os civis.
Segundo a ONG, as forças de segurança e as milícias detiveram de maneira arbitrária, torturaram e executaram milhares de civis que fugiam das zonas nas mãos do EI em ocasiões passadas.
A perda de Mossul seria um revés muito forte para o EI.
O grupo extremista perdeu muito espaço nos últimos meses nos dois países, mas segue controlando Raqa (norte da Síria) e realiza ataques suicidas.
Uma perda de Mossul pode produzir um fluxo para a Europa de combatentes extremistas dispostos a agir, advertiu nesta terça-feira o comissário europeu para a segurança, Julian King, em uma entrevista ao jornal alemão Die Welt.
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VENDAS DO COMÉRCIO CAEM 0,6% EM AGOSTO, DIZ IBGE

Destaque negativo ficou com setores de informática e eletrodomésticos.
Na comparação com agosto de 2015, recuo foi de 5,5%.

As vendas do comércio varejista brasileiro seguiram em queda em agosto. Em relação ao mês anterior, a retração foi de 0,6%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (18).
“Com a piora no mercado de trabalho, com a aceleração dos preços e as taxas de juros ainda elevadas... isso inibe as compras no varejo. Todo aquele consumo que você pode postergar ou substituir acaba sendo impactado”, disse Isabella Nunes, gerente de serviços e comércio do IBGE.
 Segundo Isabella, em agosto, o varejo está 12,9% abaixo do nível de novembro de 2014, quando foi registrado o "momento mais alto" da atividade. "Era um momento do mercado de trabalho em crescimento e de inflação mais controlada, além de incentivos ao crédito para o consumidor".
De julho para agosto, a maioria dos segmentos do comércio registrou baixa nas vendas, com destaque partindo de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,8%), além de móveis e eletrodomésticos (-2,1%).
As maiores quedas partiram do Acre (-4,2%) e do Amazonas (-3,3%)
“Grande parte das atividades está caindo há mais de dois anos. A que cai menos é a farmacêutica, que começou a apresentar queda em abril deste ano. Lembrando que, em abril, o governo soltou um reajuste no preço de medicamentos que há dez anos não era feito”, afirmou a gerente do IBGE.
Um ano atrás
Já na comparação com agosto do ano anterior, as vendas do comércio recuaram 5,5%. No ano, de janeiro a agosto, o varejo acumula perdas de 6,6%, e em 12 meses, de 6,7%.
Na contramão, as vendas dos hipermercados frearam uma retração ainda mais intensa do varejo brasileiro. O setor, que tem o maior peso no índice nacional, cresceu 0,8%.
“Mesmo sobrando mais recursos por conta das famílias estarem concentrando seus gastos numa atividade que é básica, que é o setor supermercadista, mesmo essa atividade mostra um recuo em relação ao ano de 2015, indicando que as famílias vêm reduzindo o patamar de consumo nos supermercados, seja pela mudança no mix de produtos, procurando produtos de marcas menos conhecidas, seja fazendo uso de embalagens econômicas que podem fazer render mais o dinheiro do consumidor.”
Nessa base de comparação, os resultados negativos também predomiram os segmentos do varejo. Os principais impactos partiram de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2%), de combustíveis e lubrificantes (-10,0%) e de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,8%).
Acre e Paraíba
Das 27 unidades da federação, o comércio de 23 foi mais fraco do que no mês anterior. As maiores quedas partiram do Acre (-4,2%) e do Amazonas (-3,3%). Já a Paraíba (1,8%), o Rio de Janeiro (0,9%), Rondônia (0,7%) e Tocantins (0,4%) conseguiram aumentar o volume de vendas de julho para agosto.
Na comparação com agosto de 2015, a redução do volume de vendas no varejo também teve perfil disseminado, que alcançou 25 das 27 unidades da federação. Os destaques, em termos de magnitude de taxa, foram: Amapá (-19,4%) e Pará (-14,6%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacaram-se, com as principais influências, São Paulo (-2,9%) e Rio de Janeiro (-7,8%).
Varejo ampliado
O comércio varejista ampliado, que inclui mais setores no cálculo do indicador, recuou 2%, puxado principalmente pela retração de 4,8% nas vendas de veículos e motos, partes e peças. Por outro lado, o segmento de material de construção cresceu 1,8%.

Receita nominal
Para receita nominal, foi registrada alta de 0,5% em relação a julho - a quarta taxa positiva seguida. Já na comparação com agosto de 2015, o avanço foi de 6,6%. No ano, a receita tem aumento de 5,1% e, em 12 meses, de 4,1%.

fonte G1 São e Rio 

DELAÇÃO BOMBÁSTICA: ODEBRECHT AFIRMA QUE JOSÉ SERRA É LÍDER DE QUADRILHA INTERNACIONAL;

Além de destruir o governo provisório de Michel Temer, ao delatar que o interino pediu ajuda para o PMDB que se materializou num caixa dois de R$ 10 milhões em dinheiro vivo, a Odebrecht também abateu o chanceler interino José Serra e pode ter aniquilado seu sonho de chegar à presidência da República.Em sua delação premiada, Marcelo Odebrecht, preso há mais de um ano, relatou que Serra recebeu R$ 23 milhões, via caixa dois, em sua campanha presidencial de 2010, segundo reportagem da jornalista Bela Megale que foi a Curitiba recolher as informações.
Parte dos recursos, que, corrigidos pela inflação, hoje equivaleriam a R$ 34,5 milhões, foi paga no exterior, o que, em tese, poderia levar à cassação do registro do PSDB.
Além disso, as doações também podem ser decorrentes de propina e desvios de recursos públicos da Dersa, uma estatal paulista, uma vez que a Odebrecht também apontou corrupção na construção do Rodoanel e supostos intermediários de Serra na arrecadação de propinas.
O chanceler interino nega irregularidades e diz que sua campanha transcorreu dentro da legalidade. No entanto, a Odebrecht pretende apresentar recibos de pagamentos feitos no exterior e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não terá alternativa a não ser denunciar Serra.
Click Política com o Brasil. Online

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