terça-feira, 20 de outubro de 2015

APÓS 16 HORAS, PF CONTABILIZA R$ 1,5 MI DE DINHEIRO APREENDIDO EM VEÍCULO

 Contagem começou às 14h de segunda e encerrou por volta de 6h de terça.
PRF encontrou dinheiro no fundo falso de uma caminhonete no domingo (18).
 Contagem do dinheiro durou cerca de 16 horas (Foto: Divulgação/PRF e PF Santarém)
Após 16 horas de contagem, a Polícia Federal de Santarém divulgou na manhã desta terça-feira (20), que o dinheiro apreendido no fundo falso de uma caminhonete, conduzida por dois homens no km 977 da Rodovia Transamazônica, perto de Rurópolis, oeste do Pará, chegou ao valor de R$ 1,5 milhão. A primeira estimativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF) era que a quantia fosse de R$ 600 mil.
 PF e PRF fizeram a contagem das notas
(Foto: Adonias Silva/G1)
A contagem foi feita com o auxílio de máquinas e começou às 14h da segunda-feira (19) e só terminou por volta das 6h da manhã desta terça-feira. O dinheiro vai ser depositado em juízo, em uma agência bancária em Santarém, e segundo a Polícia Federal, ficará guardado até a conclusão do inquérito policial.

A grana foi encontrada pela PRF durante uma operação de rotina. O veículo foi abordado para fiscalização e durante uma revista foram encontrados cerca de R$ 5 mil com o passageiro do veículo. Outras cédulas foram encontradas embaladas em tabletes escondidos dentro de um pulverizador portátil de veneno, além das que estavam camufladas na carroceria.
Transportar dinheiro não é crime
De acordo com a Polícia Federal, transportar grandes quantidades de dinheiro não é crime, porém, como a dupla não sabia explicar a origem do dinheiro, foram encaminhados para a PF para prestar depoimentos em seguida foram liberados. “Eles disseram que não sabiam que existia o dinheiro na carroceria, que a caminhonete não era deles e sim de um terceiro, que estavam apenas fazendo o transporte do carro. Como não houve um crime a qual eles pudessem ser autuados em flagrante, eles foram apenas ouvidos, liberados e vão responder o caso em liberdade até a conclusão do inquérito” informou ao G1 o agente da Polícia Federal, Uilsses Tavares.

Dinheiro estava escondido no fundo falsa da carroceria de uma caminhonete (Foto: Divulgação/PRF Santarém)
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Do G1 Santarém

Desmoronamento de galeria na 'nova Serra Pelada' deixa ao menos 5 feridos

 Desmoronamento ocorreu em galeria na Serra da Borda nesta segunda.
Justiça decretou saída de garimpeiros de jazida em Pontes e Lacerda (MT).
Renê DiózDo G1 MT
Um desmoronamento no garimpo da Serra da Borda (região de Pontes e Lacerda, a 483 km deCuiabá), deixou pelo menos cinco feridos na tarde desta segunda-feira (19). De acordo com o Corpo de Bombeiros, os garimpeiros foram soterrados após o desmoronamento de uma galeria aberta para a extração de ouro.
 População se aglomerou na Santa Casa da cidade
(Foto: Júlio César de Souza/Arquivo Pessoal)
Segundo a corporação, pelo menos seis pessoas sofreram o soterramento e a Secretaria de estado de Saúde (SES) informou o número de cinco pessoas encaminhadas com ferimentos leves para a Santa Casa da cidade. Ainda há militares do Corpo de Bombeiros na Serra da Borda para averiguar se existem mais feridos.
Já chamada de "nova Serra Pelada", a jazida de ouro na Serra da Borda tem atraído garimpeiros profissionais e ocasionais há cerca de um mês.
A Justiça Federal já determinou o fechamento do garimpo devido à ausência de autorização por parte do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Os garimpeiros já foram informados da determinação de saídae a Polícia Federal (PF) também já foi notificada para fazer cumprir a decisão.
Desmoronamento
Segundo o Corpo de Bombeiros em Pontes e Lacerda, o desmoronamento ocorreu apenas em uma galeria específica, mas ela é interligada a outras já abertas na Serra da Borda.
Quando os primeiros dois militares chegaram ao local para a emergência, um dos seis garimpeiros que estavam dentro da galeria já havia sido resgatado por colegas que encontravam-se fora da escavação no momento do acidente.
 Garimpeiros têm trabalhado na Serra da Borda sem autorização (Foto: Reprodução / TVCA)
Em seguida, outros dois garimpeiros conseguiram escapar do soterramento passando por túneis que interligam a galeria a outras na área, de modo que os militares precisaram resgatar apenas três trabalhadores. Eles também foram retirados apenas com escoriações.
 Desmoronamento aconteceu em galeria aberta na
Serra da Borda (Foto: Reprodução / TVCA)
De acordo com a SES, todos os trabalhadores feridos já receberam o devido atendimento médico e podem receber alta nesta terça-feira, mas o Hospital Regional de Cáceres (cidade a pouco mais de 220 km de Pontes e Lacerda) já está preparado para o caso de mais feridos serem localizados e resgatados eventualmente em pior estado de saúde, conforme nota da SES.
Por sua vez, o prefeito de Pontes e Lacerda, Donizete Barbosa (PSDB), informou que buscou auxílio de prefeituras próximas para o atendimento aos feridos. Segundo ele, foram mobilizadas seis ambulâncias de Nova Lacerda, Conquista d'Oeste e Vila Bela da Santíssima Trindade.
pontes e lacerda, mt

 A notícia do volume de ouro extraído da Serra da Borda tem movimentado a cidade de Pontes e Lacerda nos últimos dias e os boatos envolvendo o acidente desta segunda-feira levaram uma multidão para a frente do prédio da Santa Casa da cidade durante a tarde em busca de notícias sobre feridos.
De acordo com a moradora Rafaela Junqueira Alves, que foi averiguar a situação de um conhecido que acabou escapando do soterramento, ele relatou que a galeria onde houve o acidente já havia sido aberta no início da exploração do garimpo e encontrava-se parada desde que os trabalhadores receberam a notícia da decisão judicial pelo fechamento da jazida.
Ainda segundo o relato, outros garimpeiros acabaram entrando nesta galeria e escavado o local de forma que acabou comprometendo a sustentação do local.
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Não me enterrem': apelo de menino ferido se torna símbolo contra a guerra no Iêmen

BBC conversou com autor do vídeo de depoimento de menino ferido em ataque com míssil e que morreria alguns dias depois; guerra já matou mais de 500 crianças.
Mai NomanDa BBC
 Fareed morreu dias após bombardeio (Foto: Ahmed Basha/BBC)
Um vídeo de um menino do Iêmen deitado em uma cama de hospital sendo atendido por médicos após um ataque com míssil foi visto mais de 50 mil vezes no Facebook e virou um símbolo do custo humano da guerra em seu país.
O vídeo mostra Fareed Shawki, de seis anos, com lágrimas nos olhos, pedindo aos médicos: "Não me enterrem".
Ele tinha ferimentos na cabeça e outras partes do corpo e sofria de hemorragia interna após ser atingido por estilhaços provocados por um ataque de míssil feito por rebeldes Houthi.
Partes do Iêmen também estão sendo bombardeadas pelo ar por uma coalizão liderada pelaArábia Saudita.
O vídeo, que contém imagens fortes, pode ser visto aqui. Alguns dias após as imagens serem feitas, Fareed Shawky morreu. Desde então, seu apelo pela vida se espalhou pelas redes sociais.
Milhares de iemenitas estão usando, nas redes sociais, as palavras do menino para pedir o fim do conflito.
"Assim como a morte do menino Alan [Kurdi] simbolizou a tragédia dos sírios, o apelo de Fareed para não ser enterrado simboliza a tragédia das pessoas do Iêmen", escreveu um ativista iemenita no Facebook.
Outro escreveu: "Para o filho que nunca tive: Você vai me agradecer por não ter tido você, querido. Esse não é um bom lugar para você, acredite em mim. Não sou tão forte quanto sua avó e todas as histórias que eu sei agora sobre guerra, morte, pessoas loucas e um lar perdido."
Imagem do vídeo mostra Fareed no hospital (Foto: Ahmed Basha/BBC)
Pelo menos 2.300 civis foram mortos na guerra no Iêmen - incluindo mais de 500 crianças. A terceira maior cidade do Iêmen, Taiz, onde Fareed vivia, tem testemunhado alguns dos conflitos mais intensos entre moradores locais - armados pela coalizão liderada pela Arábia Saudita - e os Houthis.
A história de Fareed
Em 13 de outubro, um míssil atingiu uma área residencial de Taiz. "Eu estava andando por uma rua quando ouvi um míssil ser lançado e congelei no local, me perguntando onde ele cairia", disse ao BBC Trending Ahmed Basha, o fotógrafo iemenita que publicou o vídeo.
Quando Basha ouviu a explosão ele correu em direção ao local em que o míssil caiu. "Tinha caído em uma casa", disse Basha. "Vi pelo menos cinco crianças, que estavam brincando do lado de fora, sendo levadas para o hospital em motos."
Basha os seguiu até o hospital e, imediatamente, viu que Fareed Shawky, havia sofrido os ferimentos mais graves. "Ele tinha momentos com consciência e sem", conta.
"Fiquei com o coração partido por esse menino e então publiquei o vídeo na página de Facebook que eu tenho, mas não recebeu muita atenção", diz. Aparentemente, a história de Fareed só se tornou viral depois que ele morreu.

"Uma pena que as pessoas não tenham se importado mais quando ele estava vivo. Suas palavras vão ficar comigo", diz.
Conflito no Iêmen já matou mais de 500 crianças (Foto: Ahmed Basha/BBC)
A morte de Fareed pode ter feito sua história mais difícil de ignorar, mas pelo visto foram suas palavras que ressonaram com milhares de iemenitas compartilhando sua imagem.
"'Não me enterre...', o menino resumiu tudo. Piedade por sua alma e de todos os outros jovens mortos sem nenhum razão", escreveu um iemenita no Facebook.
Há um forte sentimento anti-Houthi em Taiz, e muitos dos que estão postando informações sobre o conflito são favoráveis à coalizão da Arábia Saudita que visa derrotar os rebeldes. Mas a conversa sobre a morte do menino parece ter transcendido divisões, fazendo com que ambos os lados pedissem o fim da violência.
"A guerra não tem fim, deve haver uma solução para este conflito", diz Basha. "Afinal, são crianças, elas não têm nada a ver com a política dessa guerra."
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G1 Globo

ATRIZ YONÁ MAGALHÃES MORRE EM CASA DE SAÚDE NO RIO

 Artista estava internada na Casa de Saúde São José, no Humaitá.
Atriz estava no CTI do hospital devido a um problema cardíaco.
Do G1 Rio
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Morreu no Rio, na manhã desta terça-feira (20), a atriz Yoná Magalhães, de 80 anos. Ela estava internada, desde o dia 18 de setembro, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. A atriz foi iternada devido a um quadro de insuficiência cardíaca. Após uma cirurgia, ela foi para a UTI, onde permaneceu até esta terça.
Atriz de"Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), Yoná Magalhães entrou para a vida artística para ajudar a família quando o pai ficou desempregado. “Eu tinha que ajudar de alguma maneira, não sabia muito como, queria continuar os meus estudos. Gostava de brincar de teatro, essas coisas que todo mundo faz. Então eu digo: ‘Quem sabe não é por aí, né?’ Fui fazendo pequenas pontas, pequenos papéis, isso em meados da década de 1950, até que consegui um contrato com a Rádio Tupi”.
Yoná Magalhães Gonçalves nasceu no dia 7 de agosto de 1935, no bairro do Lins, no Subúrbio do Rio de Janeiro. Depois de passar pela rádio, ela estrelou sua primeira telenovela, convidada por Antônio Leite.
Yoná deu entrada na São José, no Humaitá, com um quadro de insuficiência cardíaca. (Foto: Henrique Almeida / G1)

Em seguida, participou de novelas e do Grande Teatro da TV Tupi e excursionou pelo Brasil com as peças "O Amor é Rosa Bombom e Society em Baby-Doll", em 1962, com a companhia de André Villon e Ciro Costa.

Veja a repercussão:
Othon Bastos, ator, na Globo News
"A notícia é muito triste. Era uma colega maravilhosa. Ela vai deixar muita saudade principalmente para os amigos que ficaram. Eu tinha um grande afeto, amizade por ela. Fomos colegas por mais de 50 anos. Eue ela tenha bastante luz, que seja recebida com muita paz. Era uma excelente atriz e não tem quem fique no lugar"
 Ana Beatriz Barbosa, médica e escritora, no Twitter
"RIP : Yona Magalhães , triste em saber que deixaremos de ver seu talento"
Juca de Oliveira, ator, na GloboNews
"Ela foi uma pioneira. O espectador entrou em contato com a televisão logo com a Yoná. Além de ser uma mulher lindíssima, era um talento excepcional. Foi uma perda enorme. Era uma amiga leal, generosa, muito dedicada, sempre presente e disposta a ajudar mesmo as pessoas mais inexperientes estava disposta a ler o roteiro com elas".

A vida da atriz
Durante a turnê teatral, conheceu e se casou com o produtor Luis Augusto Mendes e foi morar na Bahia. Em Salvador, participou com o grupo A Barca, formado por ex-alunos da Escola de Teatro, do Grande Teatro, na TV Itapoã, sob a direção de Luiz Carlos Maciel. Também atuou no filme de Glauber Rocha, um marco do Cinema Novo.
Yoná Magalhães na novela Cama de Gato (Foto: Renato Rocha Miranda / TV Globo)
Yoná também atuou em uma das novelas de maior sucesso da história da Rede Globo: "Roque Santeiro", de Dias Gomes e Aguinaldo Silva, onde interpretou a Matilde, dona da boate onde trabalham as dançarinas Ninon (Cláudia Raia) e Rosaly (Isis de Oliveira). A seguir, participou da novela "O Outro" (1987), de Aguinaldo Silva, na qual viveu outra personagem exuberante, a Índia do Brasil.
Yoná Magalhães ao lado de Rosa Maria Murtinho, Ney Latorraca, Flavio Migliaccio, Eva Todor, Aracy Balabanian, Yoná Magalhães e Orlando Drummond em homenagem ao talento brasileiro na campanha de fim de ano da Globo (Foto: Aline Massuca / Globo)
A atriz trabalhou ainda em outras novelas da mesma autora, como "O Sheik de Agadir" (1966), "A Sombra de Rebecca" (1967), "O Homem Proibido" (1968), "A Gata de Vison" (1968/1969), quando contracenou com Tarcísio Meira, "A Ponte dos Suspiros" (1969) e "O Outro" (1987).
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PMDB ADIOU PARA MARÇO REUNIÃO QUE DISCUTIRIA SAÍDA DO GOVERNO, DIZ RAUPP

Encontro para tratar da aliança com o PT estava agendado para novembro.
Vice do PMDB justificou transferência da data a dificuldades logísticas.
O vice-presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou nesta terça-feira (20) ao G1 que o partido decidiu adiar para março de 2016 o congresso nacional extraordinário que faria em novembro deste ano para, entre outros assuntos, discutir o eventual rompimento com o governo Dilma Rousseff. A direção peemedebista aproveitará a convenção nacional da legenda, agendada para março, para tratar do fim da aliança com o PT.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem defendido o fim da aliança com o PT desde que rompeu oficialmente com o Palácio do Planalto, em julho deste ano. Desde então, ele passou a defender abertamente que o PMDB desembarque da gestão petista, entregando os ministérios que comanda atualmente.
Inicialmente, o encontro para tratar da eventual saída do governo estava marcado para agosto, porém, foi transferido para novembro. Na época em que a direção confirmou o primeiro adiamento da reunião, Cunha já havia criticado a cúpula peemedebista, afirmando que o PMDB "empurra com a barriga" a decisão sobre romper com PT.
Não vai ter mais o encontro deste ano, apenas um seminário da Fundação Ulysses Guimarães. [...] Eu já fui presidente do PMDB e, realmente, não é fácil organizar encontro assim, tem de ter dedicação"
Valdir Raupp (RO), senador e vice-presidente do PMDB
Segundo Raupp, em vez do congresso extraordinário, o partido vai realizar em novembro apenas um seminário promovido pela Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao PMDB. O vice-presidente da legenda justificou o adiamento do encontro a dificuldades logísticas para organizar o evento que deve reunir até 5 mil peemebedebistas.
“Não vai ter mais o encontro deste ano, apenas um seminário da Fundação Ulysses Guimarães. A informação que tive é que não está fácil organizar o encontro [extraordinário do PMDB], até porque tem de juntar de 4 mil a 5 mil pessoas. Eu já fui presidente do PMDB e, realmente, não é fácil organizar encontro assim, tem de ter dedicação”, alegou Raupp.
“Até preocupado com a questão do quórum, o partido preferiu transformar o encontro de novembro em um seminário da fundação e deixar para março do ano que vem o encontro nacional, no qual nós comemoraremos os 50 anos de fundação do PMDB”, acrescentou o vice-presidente do partido.
Desde o início do ano, a bancada do PMDB na Câmara – que integra oficialmente a base aliada a Dilma – tem votado de forma independente das orientações do Palácio do Planalto, comandando algumas das principais derrotas da presidente da República no Congresso Nacional.
Para tentar evitar que o distanciamento do PMDB com o governo aumentasse, Dilma entregou na última reforma ministerial o comando do Ministério da Saúde – dono de um dos maiores orçamentos da Esplanada dos Ministérios – à bancada peemedebista da Câmara. Além disso, a petista aumentou o espaço do partido no primeiro escalão de seis para sete pastas.
Apesar das pressões de Eduardo Cunha para que o PMDB desembarque no governo Dilma, o vice-presidente da legenda minimizou o movimento interno que defende o rompimento oficial. Para Raupp – que integra a bancada do partido no Senado – as divergências internas não são novidade na sigla governista.
“O PMDB sempre faz isso nos encontros, deixa todo mundo discursar e, naturalmente, alguns explicitam as divergências com o governo. Aliás, sempre teve divergências entre os que apoiam e os que não apoiam o governo, mas isso não é novidade – na convenção do ano passado isso pode ser vito, esta divisão. Portanto, vamos deixar para março do ano que vem o encontro do partido e nele vamos debater os rumos do PMDB”, concluiu.
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Decisão 'acertada'
Ao G1, o líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), considerou que a decisão do partido de adiar para março do ano que vem o encontro que trataria da eventual saída do governo foi "acertada". Na visão dele, o ambiente correto para tomar decisões é a convenção nacional.
"Acho que foi uma decisão acertada porque a convenção é que tem poderes de tomar decisões e é onde pode-se fazer um debate com mais efetividade. No congresso [de novembro], os participantes não teriam esta possibilidade, seriam somente discussões, sem decisões", argumentou.
Para o líder do PMDB, o adiamento não pode ser considerado como uma forma de o governo "ganhar tempo" para se aproximar da legenda. Na avaliação dele, desde que a reforma ministerial foi implementada, já há esse tipo de aproximação entre o Planalto e o PMDB.
"Eu acho que o PMDB já vem se aproximando do governo, até porque faz parte do governo na medida em que comanda a Vice-Presidência, tem vários ministérios e compõe a base aliada no Congresso Nacional. É dessa forma que eu vejo hoje a relação do PMDB com o governo", acrescentou.
tcos:
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·         PMDB

·         Valdir Raupp

veja também

Delegado de polícia em S 2000 antarém se filia ao PMDB

Na coluna Holofotes, do jornal Tapajós Agora, edição 71, já nas bancas:
Jamil Casseb (foto), delegado da Polícia Civil, decidiu se filiar ao PMDB em Santarém. Repete o gesto do também delegado Herbert Farias Jr., que se filiou ao Pros há poucos dias.
Pelo menos por enquanto, nenhum dos dois têm planos mergulhar na campanha eleitoral para vereador no pleito do próximo ano.

EDUARDO CUNHA RECORRE CONTRA SUSPENSÃO DO RITO DE IMPEACHMENT

Decisão sobre o caso poderá ficar com plenário do STF, com 11 ministros.
Ações questionaram o modo como Cunha definiu andamento de processo.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), protocolou nesta segunda-feira (19) recursos contra três liminares (decisões provisórias) do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenderam o rito que ele havia anunciado em setembro para dar andamento aos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff pendentes de análise no Legislativo.

Nos recursos, Cunha pede que os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber reconsiderem as decisões liminares que concederam, suspendendo a validade do rito. Na hipótese de eles não reconsiderarem, pede que a decisão sobre a cassação das liminares seja levada para o plenário do STF, formado por 11 ministros.

Cunha afirma, em um dos recursos, que, caso as decisões sejam mantidas, o Supremo impedirá o presidente da Câmara de exercer funções previstas na Constituição. "Ao impedir o presidente da Câmara dos Deputados de exercer de forma independente suas atribuições, suspende a vigência da própria Constituição Federal, ao inviabilizar que a Câmara dos Deputados exerça a competência que lhe é cometida."

Assim, sustenta que, "ainda que eventualmente induvisoso o cometimento de crime de responsabilidade por parte da presidente da República, não haverá qualquer possibilidade de punição, diante da suposta ausência de lei específica. Trata-se de tese absolutamente desproporcional, que merece rejeição liminar por esta Suprema Corte."
Numa das decisões, a ministra Rosa Weber, atendeu a um pedido do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que argumentou que Cunha, de forma individual, criou regras novas para o processo de impeachment, o que só poderia ser feito por meio de uma nova lei, aprovada por deputados e senadores.

No recurso, o presidente da Câmara diz que não cirou qualquer "inovação", mas somente aplicou ritos já previstos no Regimento da Câmara. "Foram apenas sintetizadas e explicitadas as regras respectivas, com absoluta transparência e clareza", diz num dos recursos.
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Em outro recurso, Cunha respondeu à decisão de Zavascki a pedido do deputado Wadih Damous (PT-RJ). No mandado de segurança, o parlamentar argumentou que, ao anunciar o rito, Cunha não possibilitou que ele pudesse recorrer e suspender a validade do trâmite definido por ele.
No recurso, Eduardo Cunha diz que o objetivo do deputado é apenas atrapalhar o trabalho da Câmara dos Deputados e argumenta que não tomou decisões ilegais ou ilegítimas. "Não há absolutamente nada de equivocado, ilegal, ilegítimo, inconstitucional no que restou decidido pela Presidência da Câmara dos Deputados."
O presidente da Câmara compara, ainda, a situação atual com a época em que o deputado Ibsen Pinheiro era presidente da Casa, quando houve o impeachment do ex-presidente Fernando Collor. "As regras adotadas nesse caso e naquele outro são praticamente as mesmas, ressalvadas as alterações legislativas e entendimentos judiciais posteriores", escreveu.
Cunha também recorreu de um outro mandado de segurança, aceito pela ministra Rosa Weber, do deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B-MA), que apresentou fundamento semelhante, de que durante a sessão que anunciou o rito, Cunha impediu que se apresentasse um recurso.

As decisões não proibiram a Câmara de acolher um pedido de impeachment, mas tornaram muito arriscado qualquer procedimento adotado posteriormente, como a formação da comissão especial que analisa o caso.

Também inviabilizaram a estratégia atribuída a Cunha de rejeitar um pedido de impeachment, o que permitiria a um deputado apresentar recurso, o que levaria a decisão para votação em plenário.

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Fonte G1 da Globo