sexta-feira, 16 de novembro de 2012


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Concurso escolhe bandeira e hino do Estado do Tapajós

Santarém - O Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós (ICPet) lançou na noite de quinta-feira (15), na orla da cidade, os concursos para escolher a bandeira e o hino para a nova campanha do Estado do Tapajós.
Na ocasião, também foi lançada a campanha para a coleta de assinaturas voltadas ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip), que objetiva, por meio de 1,5 milhão de assinaturas, que o Congresso Nacional aprove um novo plebiscito voltado somente para a região oeste do Pará.
“Pelo nome ser Projeto de Lei de Iniciativa Popular, temos que levar essas informações e eventos à população, a fim de que a gente tenha sucesso. Com isso, a gente espera que em julho do ano que vem tenhamos coletado essas assinaturas”, afirmou o presidente do ICPet, Edvaldo Bernardo. Os concursos serão realizados pela internet no endereço eletrônico www.pliptapajos.com.br
Redação notapajos com informações de Ronilma Santos
 No dia 31 de maio de 2011, foi aprovado no plenário do Senado o projeto de realização de plebiscito e criação do estado de Tapajós dentro do atual estado do Pará. Também já foi aprovado no Congresso o projeto de criação do estado de Carajás.
Inicialmente, a realização de um plebiscito para consulta popular no estado do Pará sobre a criação de um novo estado foi aprovada pelo CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. No dia 5 de maio, o plenário da Câmara já havia aprovado um decreto legislativo que já autorizava a realização da consulta popular.
 O novo estado de Tapajós ocuparia cerca de 58% de todo o território do estado do Pará, abocanhando 27 municípios. A capital de Tapajós seria a cidade de Santarém. Segundo a presidência do Senado, o plebiscito tem a autorização para ocorrer em seis meses após a sua aprovação.Sobre o estado de Carajás, o projeto de realização de plebiscito sobre a sua criação foi aprovado pelo Congresso, o estado de Carajás é planejado para ocupar a região sul e sudeste do Pará, sua capital seria Marabá.
 Carajás em seu projeto inicial, teria 39 municípios e ocuparia uma área de 25% do atual Pará. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) os dois estados seriam economicamente inviáveis, dependeriam de constantes ajudas do Governo Federal para a manutenção de suas estruturas administrativas ainda a serem instaladas.
 Os atuais prefeitos de Santarém e Marambá defendem a criação dos dois estados, por administrarem as futuras capitais, acreditam que as novas unidades territoriais traria a presença estadual mais próxima às necessidades das cidades do interior paraense.
 O atual estado do Pará ficaria com a menor parte, caso os plebiscitos indiquem a divisão de seu território para a criação de Tapajós e Carajás. No Congresso, a realização de consulta popular obteve, para Carajás, 261 votos a favos contra 53 contra; Tapajós obteve, 265 a favor e 51 contra.
A oposição ao governo de Dilma Rousseff classificou a ideia de criação de dois novos estado de irresponsável, pois geraria novos gastos públicos e não traria crescimento ao país, sendo regiões sem atrativo e viabilidade econônica.
Os novos estados necessitarão de edifícios administrativos, palácios, tribunais, assembleias e novos investimentos em infraestrutura de transportes a curto prazo. A bancada do Governo Federal no Congresso, defende a criação dos dois estados, citando que na época, a criação do estado de Tocantins, desmembrado de Góias, gerou um crescimento de 155% do PIB no período de 1988 a 2006. Crescimento do PIB também foi registrado na divisão dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em termos geológicos, o futuro estado de Tapajós herdaria, além da maior fatia territorial, uma extensa reserva de minério de e a represa de Tucuruí.

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