quarta-feira, 1 de abril de 2015

DENGUE TEVE RECUO DE 54% NO PARÁ, APONTA ESTUDO DA SESPA

No cenário nacional, o Pará registra uma redução gradativa dos casos de dengue
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou ontem, por intermédio da Agência Pará, que até segunda-feira, 30, foram confirmados 638 casos de dengue no Estado, segundo o terceiro Informe Epidemiológico da Coordenação do Programa Estadual de Controle da Dengue. Os números representam queda de 54% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 1.411 pessoas foram oficialmente diagnosticadas com a doença.
No cenário nacional, o Pará registra uma redução gradativa dos casos de dengue. O balanço de 2014 mostra que as ocorrências caíram 62% na comparação com o ano anterior: De janeiro a dezembro de 2014 foram confirmados 2.996 casos da doença, contra 7.958 em 2013.
Os municípios com maior incidência de casos confirmados neste ano são: Belém (214), Altamira (128), Senador José Porfírio (58), Ponta de Pedras (28), Parauapebas (26) e Marabá (16). A Sespa orienta que as secretarias municipais de Saúde informem em 24 horas casos graves e mortes suspeitas. Nenhum óbito foi confirmado este ano por dengue. Já em 2014 houve quatro mortes pela doença, um residente em Oriximiná (ocorrido em São Luís), outro em Altamira e os demais em Ananindeua e em Vitória do Xingu. Em 2013, foram oito mortes.
A Sespa monitora os 144 municípios que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e distribui às prefeituras larvicidas e adulticidas. A secretaria também faz visitas técnicas aos municípios para assessorar ações do programa da dengue, além de apoiar a capacitação sobre o Chikungunya, promovida pelo Ministério da Saúde, em Belém, de 30 de setembro a 2 de outubro passado, para profissionais de saúde dos 13 Centros Regionais e municípios do Estado.
Quando há necessidade, a Sespa também faz o controle vetorial, como bloqueio de transmissão viral nas localidades, e articula ações com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Também fazem parte das ações atividades de educação e mobilização, visando à participação da população no controle da dengue.
O vírus da febre chikungunya também está controlado e não há registros de transmissões dentro do Estado. Em 2015, dois casos importados da doença foram confirmados no Pará por critério laboratorial adotado pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém. No ano passado 16 casos foram confirmados, todos turistas da Guiana, Caribe e Oiapoque, que manifestaram sintomas durante a passagem pela capital paraense e que evoluíram para a cura, mediante assistência da Secretaria de Saúde de Belém (Sesma), com apoio da Sespa.
Para ambas as doenças, o tratamento é apenas paliativo, de suporte e de correção de sequelas. A febre chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes. Os sintomas da doença são semelhantes aos da dengue – febre alta, dor MUSCULARhttp://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png e nas articulações, cefaleia e exantema – e costumam durar de três a dez dias.

Fonte: ORMNews.

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